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Produtores de Um Sonho Possível dizem que história do filme não é mentira
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Produtores de Um Sonho Possível dizem que história do filme não é mentira

Dupla de produtores se posiciona ao lado da família em meio à polêmica

Arthur Eloi
Arthur Eloi
25.ago.23 às 12h42
Atualizado há quase 2 anos
Produtores de Um Sonho Possível dizem que história do filme não é mentira
Um Sonho Possível (2009)/Divulgação

Continua a treta por trás de Um Sonho Possível, a suposta cinebiografia de Michael Oher. Dessa vez, os produtores do longa se manifestaram a respeito das acusações do jogador de futebol americano.

Para recapitular rapidamente, Oher afirmou que, recentemente, descobriu que não havia sido adotado pela família Tuohy, mas sim que a família que lhe fez assinar papéis de tutela, efetivamente tendo controle de todos os direitos e lucros que a inspiradora história do jogador rendeu. Além disso, Oher acusa o filme de ter inventado muita coisa, o que lhe prejudicou profissionalmente na NFL.

Agora, a dupla Broderick Johnson e Andrew Kosove, que produziu o filme de 2009, emitiu um comunicado em que se posicionam ao lado da família, garantindo a autenticidade da trama:

Sentimos que é importante respondermos à notícias recentes que incluem muitas afirmações errôneas e opiniões mal informadas. O catalisador dessas notícias foram um processo por Michael Oher, que parece ter dado à críticos e jornalistas uma justificativa para destrinchar o filme após 14 anos — chegando até a chamá-lo de ‘falso’ ou ‘uma mentira’.

Os produtores garantem que a trama é “comprovadamente autêntica e nunca será mentira ou falsa, apesar dos altos e baixos familiares que ocorreram após o filme”. A dupla reforça que tudo dito no filme é baseado no livro de Michael Lewis, sendo que o autor e outras fontes “falaram em primeira mão do amor autêntico dos Tuohy, que criaram Michael como se fosse um filho, do fim do colegial até a universidade e sua entrada na NFL.

A declaração ainda comenta as questões financeiras por trás do processo de Oher, que afirma que a família de tutores embolsou todos os lucros do filme, repartindo apenas com seus filhos biológicos.

O acordo feito pela Fox para os Tuohy pelos direitos da vida de Michael Oher foi consistente com o mercado na época de direitos de pessoas relativamente desconhecidas. Assim, não incluia lucros significativos caso o filme fizesse sucesso.

Como resultado, é falsa a noção de que os Tuohy ganharam milhões de dólares pela Alcon [produtora] em detrimento de Michael Oher. Na verdade, a Alcon pagou cerca de US$767 mil para a agência de talentos que representava a família Tuohy e Michael Oher (que, supostamente, tirou uma comissão antes de repassar o valor).

Essa briga parece longe de acabar. Fique ligado no NerdBunker para mais repercussões.

Se você quer se interar no filme que está no centro de toda essa disputa, Um Sonho Possível está disponível no catálogo da HBO Max e Prime Video.

Fonte: Variety

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