O filme Bohemian Rhapsody foi lançado há quatro meses, ganhou múltiplos prêmios no Oscar e conseguiu a maior bilheteria da história de uma cinebiografia musical. Ainda sim, a empresa que criou os efeitos visuais de uma das partes mais antológicas do filme, o icônico show no Live Aid, não pagou seus funcionários pelo trabalho realizado.
De acordo com o jornal The Guardian, a produtora britânica Halo VFX está em processo de falência e ainda não conseguiu pagar os freelancers pelo serviço prestado ao longa da Fox. A companhia com mais de 15 anos de atuação no mercado está devendo 53 mil libras, algo atualmente próximo de R$ 263 mil.
A união de trabalhadores de entretenimento, uma espécie de sindicato da classe, denunciou o caso para a imprensa inglesa. Segundo a união, o caso mostra o total descaso de certas empresas e exemplifica a necessidade de regras mais claras e incisivas para certos meios da indústria cinematográfica no Reino Unido.
"Não é aceitável que artistas que contribuíram para o sucesso de um filme tão lucrativo sejam desconsiderados e saiam no prejuízo", disse o representante Paul Evans.
Vale lembrar que a Halo VFX não é a única empresa de efeitos visuais que prestou serviço ao filme. Não há relatos de dívidas com funcionários de outras empresas envolvidas com Bohemian Rhapsody.
O elenco do filme inclui Rami Malek (Freddie Mercury), Gwilym Lee (Brian May), Ben Hardy (Roger Taylor), Joe Mazzello (John Deacon) e Lucy Boynton (Mary AustiEn).
O filme está em cartaz — confira nossa crítica — e é possível que uma sequência seja encomendada.