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Ghost in the Shell pode ter prejuízo de US$ 60 milhões por causa de embranquecimento, diz executivo
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Ghost in the Shell pode ter prejuízo de US$ 60 milhões por causa de embranquecimento, diz executivo

O filme vai mal na bilheteria

João Abbade
João Abbade
06.abr.17 às 08h52
Atualizado há cerca de 8 anos
Ghost in the Shell pode ter prejuízo de US$ 60 milhões por causa de embranquecimento, diz executivo

A primeira prévia da bilheteria de A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell não está nada boa e o longa pode gerar um prejuízo de US$ 60 milhões. A Paramount, distribuidora do filme, sugere que a culpa desse fraco debute foi a polêmica envolvendo o embranquecimento (whitewashing) dos protagonistas.

Ghost in the Shell só arrecadou US$ 19 milhões no primeiro final de semana nos EUA, ficando em terceiro lugar na bilheteria. A adaptação está orçada em US$ 110 milhões e, de acordo com o Deadline, mesmo se o filme alcançar sua projeção máxima de US$ 200 milhões dará prejuízo ao estúdio.

O número de US$ 110 milhões diz respeito apenas ao custo de produção e, quado somado ao que foi gasto com publicidade, o orçamento do estúdio chega a US$ 250 milhões. Sendo assim, se essa previsão for parcialmente correta, A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell pode render um prejuízo de US$ 60 milhões.

Os dirigentes da Paramount já tem um principal candidato a "culpado" pela má recepção do filme: a polêmica envolvendo embranquecimento da protagonista.  Nessa adaptação, Scarlett Johansson interpreta a Major, o que gerou muitas críticas pela escolha de uma americana para um papel que, em tese, deveria ser de uma japonesa.

Kyle Davies, o líder de distribuição da Paramount, revelou ao ComicBook que os comentários negativos tiveram um impacto muito maior do que o imaginado na bilheteria e que a empresa esperava resultados bem melhores para o filme:

Você tem um filme que é baseado em uma animação japonesa, então é uma obra muito importante para os fãs. Dessa forma você está sempre tentando achar a medida ideal entre honrar o material de origem e fazer um filme para as massas, que não conhecem o anime. Isso é um desafio, mas é evidente que as críticas não estão ajudando. Eu acho que toda essa conversa sobre a escolha do elenco impactou nisso.

Whitewashing ou embranquecimento é o termo utilizado para quando um estúdio substitui personagens de etnias diversas por atores norte-americanos brancos.

A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell é baseado na famosa série mangá de mesmo nome e inspirado na obra de Masamure Shirow. Na trama, acompanhamos Motoko Kusanagi, a Major, uma híbrida de humano e robô, que lidera um esquadrão de elite: a Seção 9.

Major precisa perseguir os mais perigosos criminosos e extremistas, entre eles um hacker, que tem como objetivo deter os avanços da tecnologia cibernética.

O filme tem direção de Rupert Sanders (Branca de Neve e o Caçador). No elenco, além de Scarlett Johansson (Major), temos: Takeshi Kitano, Juliette Binoche (Dra. Ouelet), Michael Pitt (Kuze), Pilou Asbæk (Batou), Kaori Momoi, Chin Han, Danusia Samal, Lasarus Rtuere, Yutaka Izumihara e Tuwanda Manyimo.

A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell já está nos cinemas.

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