Bryan Singer está envolvido em diversas polêmicas recentes as quais acusam o diretor de ter um comportamento agressivo e anti-profissional nos sets de filmagens de suas produções, principalmente os dos filmes de X-Men comandados pelo cineasta.
Em um relatório publicado pelo The Hollywood Report, foi reportado que o elenco da franquia chegou a cogitar não retornar para X-Men 2 (2003) por causa do diretor.
Segundo a publicação, Singer e o produtor Tom DeSanto teriam brigado durante a produção pois o diretor gravou uma cena de ação sem a presença da coordenação de dublês, o que levou o astro Hugh Jackman, o Wolverine, a se machucar e ficar todo sujo de sangue. DeSanto quis impedir que isso acontecesse porque, além de ser perigoso, Singer estaria sob efeito de drogas e "incapacitado" de fazer o seu trabalho direito.
Os executivos da FOX teriam apoiado Singer e tirado DeSanto da produção, o que levou a um revolta do elenco. Todos os presentes no set foram até o trailer do diretor e ameaçaram sair da produção caso o produtor não retornasse. O "protesto" surtiu efeito e Tom DeSanto se manteve na produção.
Segundo uma fonte ouvida pelo THR, o cineasta já tinha apresentado comportamentos do tipo durante o primeiro filme, mas mesmo com denúncias, o estúdio não deu a devida atenção, deixando que Bryan Singer seguisse da maneira não profissional.
Bryan Singer acabou voltando para a direção de mais dois filmes da franquia: Dias de Um Futuro Esquecido (2014) e X-Men: Apocalipse (2016).