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Assistimos a Liga da Justiça: Deuses e Monstros
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Assistimos a Liga da Justiça: Deuses e Monstros

Nessa versão alternativa da Liga da Justiça, os heróis são muito mais violentos e usam métodos cruéis para punir os criminosos

Marina Val
Marina Val
29.jul.15 às 12h28
Atualizado há mais de 9 anos
Assistimos a Liga da Justiça: Deuses e Monstros

Antes de assistir a Liga da Justiça: Deuses e Monstros, tenha uma coisa em mente: esqueça Clark Kent, Bruce Wayne e Princesa Diana de Themyscira. Os heróis que você está para ver são pessoas totalmente diferentes, com outras origens, variadas motivações e apenas as mesmas alcunhas de Superman, Batman e Mulher-Maravilha.

Neste universo, Superman é Hernan Guerra, o último filho de Kripton, que carrega o código genético do General Zod. Ao chegar à Terra, ele é criado por imigrantes ilegais e tem uma origem muito mais humilde que Clark.

Batman, por sua vez, é Kirk Langstrom, um cientista brilhante que na ânsia de achar uma cura para o próprio câncer acaba virando uma espécie de vampiro. Já a Mulher-Maravilha é Bekka, uma guerreira que não vem de uma tribo de amazonas e sim dos Novos Deuses.

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O filme mostra uma versão alternativa da Liga da Justiça como conhecemos. Os heróis são muito mais violentos e usam métodos cruéis para impedir os planos de criminosos. Logo nos primeiros minutos da animação, um grupo de terroristas é brutalmente assassinado pelo trio e nenhum dos heróis parece ter qualquer remorso ou hesitação ao fazer isso.

A violência excessiva pode parecer exagerada inicialmente, mas é justificada para estabelecer o papel dos protagonistas naquele mundo. O fato de os heróis cumprirem as missões usando qualquer método que seja necessário para garantir o sucesso faz com que eles não sejam celebrados pelas pessoas e sim temidos. Superman chega a ser referido como “alien assassino” em alguns momentos, e não apenas pelos bandidos que deveria controlar.

Por conta disso, ninguém se surpreende quando cientistas de diversas partes do mundo são mortos de maneiras que implicam que os heróis estão envolvidos. Para muitos, se os heróis se acham acima da lei, era apenas uma questão de tempo até que o poder subisse à cabeça e eles virassem tiranos que oprimem a população comum.

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A dublagem, tanto em inglês quanto em português, está impecável. Guilherme Briggs (Superman), Duda Ribeiro (Batman) e Priscila Amorim (Mulher-Maravilha) não ficam devendo em nada quando comparados com Benjamin Bratt, Michael C. Hall e Tamara Taylor. As duas equipes conseguem a dose certa de emoção e com os toques de sarcasmo ou seriedade adequados para cada momento.

O maior problema de Liga da Justiça: Deuses e Monstros é conseguir contar toda a origem dos personagens e desenvolver a história principal em apenas 70 minutos. Mesmo com uma equipe de veteranos nos bastidores, que inclui até Bruce Timm e Alan Burnett – produtores responsáveis por Batman: A Série Animada –, o filme parece um pouco apressado em alguns momentos, especialmente durante a conclusão.

Porém, mesmo com isso, é interessante ver uma origem diferente de heróis bem estabelecidos, pois abre portas para novas possibilidades dentro desse universo. Isso, claro, desde que você consiga praticar o desapego e esquecer completamente os nomes e histórias que associa às alcunhas de Superman, Batman e Mulher-Maravilha.

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