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Se você é um jovem nerd crescido na década de 2000, é bem possível que Yu-Gi-Oh! tenha feito parte das suas manhãs em frente à TV, e das horas de jogatina com os amiguinhos da escola. Mas além de tudo isso, o jogo/anime foi o pivô de uma baita confusão no Brasil, graças ao apresentador de TV Gilberto Barros.
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Em 2003, o “Leão” (apelido do apresentador) dedicou uma série de edições do programa Boa Noite Brasil, da Band, a condenar o jogo de cartas, que Barros definiu como “o baralho do inferno”.
Por muitos anos, a lenda permaneceu no inconsciente coletivo de muita gente que de fato assistiu aos programas, mas que nunca encontrava trechos do dito cujo na internet. Até agora.
É que alguns trechos dos programas foram finalmente encontrados na internet, após anos de buscas pela comunidade de fãs de “lost media” (mídias perdidas) no Brasil.
Acontece que os vídeos estavam o tempo todo no YouTube, debaixo dos nossos narizes, por 14 anos. Confira abaixo:
Vale ressaltar que, obviamente, Yu-Gi-Oh! não tem (nem nunca teve) nada de demoníaco, a não ser talvez a habilidade mágica de acabar com o nosso dinheirinho do lanche.
A franquia até hoje é uma das mais populares do mundo, especialmente no Brasil, onde continuou a povoar o imaginário infantil ao longo de toda a década de 2000.
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Junno Sena
Yuri Suetsugu)
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