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Cientistas detectam supernova mais brilhante já vista
Ciência e Tecnologia

Cientistas detectam supernova mais brilhante já vista

O brilho é tão intenso que ela ofusca a própria galáxia na qual se encontra

Marina Val
Marina Val
17.abr.20 às 13h38
Atualizado há mais de 5 anos
Cientistas detectam supernova mais brilhante já vista

Uma supernova maior e mais brilhante do que qualquer outra que se tenha registro foi descoberta por cientistas do Centro de Astrofísica, uma colaboração entre o Observatório Smithsoniano de Astrofísica e o Observatório da Universidade de Harvard. O brilho é tão intenso que ela ofusca a própria galáxia na qual se encontra.

O artigo sobre a SN2016aps foi publicado na Nature Astronomy. Ela foi avistada pla primeira vez em 22 de fevereiro de 2016 e continuou emitindo radiação por mais de 1000 dias, soltando mais energia do que qualquer outra supernova documentada anteriormente.

Segundo o astrônomo Edo Berger, da Universidade de Harvard:

SN2016aps é espetacular de muitas maneiras. Não apenas é mais brilhante do que qualquer outra supernova que já vimos, mas tem várias propriedades e características que a tornam rara em comparação a outras explosões de estrelas no Universo.

A luz emitida por uma supernova comum é normalmente inferior a 1% da energia total. Mas SN2016aps radiou mais de cinco vezes a energia da explosão de uma supernova comum. Segundo os cálculos dos cientistas, ela pode ser até 100 vezes maior que o nosso sol.

Berger explicou um pouco do motivo para essa supernova ser tão única:

Para chegar a uma situação na qual estrelas possam ter esse tipo de explosão, elas precisam nascer com uma massa incrivelmente grande. Pelo menos 70 vezes a massa do nosso sol e talvez até 250 vezes a massa do sol. Então estrelas assim são incrivelmente raras. O outro ingrediente necessário é que as estrelas precisam nascer de um gás que tenha baixo teor de metal.

Agora que a SN2016aps foi identificada, isso abre as portas para que os pesquisadores procurem eventos similares pelo universo. Berger aponta também que com o Large Synoptic Survey Telescope, previsto para ser completado em dois ou três anos, será possível encontrar vários exemplos desse tipo de supernova.

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