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Jumanji: Próxima Fase | Crítica
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Jumanji: Próxima Fase | Crítica

Divertida e com grande elenco, continuação segue a mesma fórmula do primeiro filme

Fernanda Talarico
Fernanda Talarico
16.jan.20 às 15h37
Atualizado há cerca de 5 anos
Jumanji: Próxima Fase | Crítica

Já dizia o ditado: "Em time que está ganhando, não se mexe". O diretor Jake Kasdan e os roteiristas Jeff Pinkner e Scott Rosenberg seguiram a risca o dizer popular quando criaram Jumanji: Próxima Fase, a continuação do revival feito em 2017, do clássico filme de 1995. Com elenco principal composto por Dwayne "The Rock" Johnson, Kevin Hart, Jack Black e Karen Gillan, a produção mantém o mesmo tom apresentado no primeiro filme e é exatamente o que propõe: uma nova fase de um videogame.

Awkwafina, Danny De Vito e Danny Glover se juntam ao time de estrelas da mesma maneira como novos personagens são adicionados em um novo nível de um jogo: somam à narrativa e trazem desafios diferentes, mas todo o cenário e o objetivo final continuam iguais.

Com os acréscimos à produção, vemos mais versatilidade dos atores principais, como The Rock interpretando um senhor rabugento, Hart dando vida a um idoso de fala calma, e até mesmo Black sendo um atleta adolescente. Awakafina, por sua vez, também vive diferentes personalidades enquanto é Ming, o avatar de uma ladra dentro do jogo. A troca de papéis entre os atores é um dos pontos altos do longa e pode gerar boas risadas.

A motivação da história, por outro lado, é fraca. Spencer, vivido "no mundo real" por Alex Wolff, está triste, desencorajado e detestando a sua nova vida em Nova York. Por esse motivo, ele acredita que a solução para os seus problemas é voltar ao jogo que quase o matou no primeiro filme e se sentir mais uma vez como o Dr. Smolder Bravestone. Este ato imaturo e sem sentido do personagem leva os amigos Martha (Morgan Turner), Fridge (Ser’Darius Blain) e Bethany (Madison Iseman) de volta à simulação.

A amizade e problemas entre os personagens de Danny De Vito e Danny Glover também são premissas fracas, que aparecem sem muitas explicações e parecem estar no roteiro apenas para justificar a presença dos astros no filme.

Mas todos as questões de roteiro são facilmente resolvidas com efeitos especiais extremamente bem feitos, belos cenários, cenas de ação muito bem coreografadas e que ajudam a manter o ritmo do longa. Além, é claro, de muita comédia.

Jumanji: Próxima Fase não se preocupa em fazer sentido ou explicar a sua existência, ao contrário, o longa foi feito para gerar risadas, ação e, por que não, servir de inspiração para mais volume da franquia — porque, ao que tudo indica, esse time vai continuar ganhando.

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