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Jogamos! Primeiras horas de God of War Ragnarok seguem a grandiosidade do jogo anterior
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Jogamos! Primeiras horas de God of War Ragnarok seguem a grandiosidade do jogo anterior

Sequência mantém o que funcionou e foca em expandir aquilo que conhecíamos

Tayná Garcia
Tayná Garcia
21.out.22 às 10h00
Atualizado há mais de 2 anos
Jogamos! Primeiras horas de God of War Ragnarok seguem a grandiosidade do jogo anterior

Um dos jogos mais esperados do ano, God of War Ragnarok é a sequência direta do God of War de 2018, que deu uma cara nova à franquia do espartano.

Já estamos explorando os Nove Reinos por aqui e, antes da chegada do review, podemos comentar sobre nossas primeiras impressões do começo do game – e já fica o aviso que o novo título segue os passos de grandiosidade de seu antecessor.

O inverno finalmente chegou

Foram sete horas seguidas com Ragnarok, que passaram sem perceber e me deram a sensação de que estava novamente em 2018, experienciando a jornada de Kratos e Atreus pela primeira vez.

O jogo mantém a base e as características principais de tudo o que funcionou no primeiro título e opta por se focar em expandir aquilo que conhecíamos. As horas iniciais até repetem aquele ritmo frenético, apresentando o novo contexto em que Kratos e Atreus se encontram e, ao mesmo tempo, oferecendo momentos que são um baque para o jogador (no bom sentido!).

A relação entre pai e filho continua a ser aprofundada na sequência

A história é o que mais está sendo expandida na sequência, uma vez que leva a novas regiões, personagens e arcos, além de explorar mais elementos da mitologia nórdica. Já a jogabilidade e o level design ficam bem próximos do primeiro game, com pequenas novidades aqui e ali.

O título apresenta uma estrutura linear de narrativa, quebrada em certos momentos por mundos semi-abertos que guardam missões secundárias, espólios e segredos. Temos até o retorno do famoso barquinho para a exploração, além de muitas áreas com quebra-cabeças de ambiente que são relativamente simples, mas funcionam bem na prática. Kratos finalmente pode saltar entre plataformas agora, o que abre mais possibilidades ao explorar. Há também vários coletáveis a serem encontrados, como baús, runas, poemas e até os temidos corvos de Odin.

Como era de se esperar, Kratos já começa com o Machado Leviatã e a Lâmina do Caos, que são usados tanto para puzzles, quanto combate a curta e longa distância. O jogo incentiva bem a alternar entre a dupla, contando com inimigos que variam em estratégia e ponto fraco. As armas têm árvores de habilidades, com golpes inéditos e outros já conhecidos que, curiosamente, precisam ser desbloqueados de novo. Os escudos ainda ganham uma importância extra, com vários tipos disponíveis com diferentes vantagens. Em relação às melhorias, os anões Brok e Sindri retornam como os ferreiros que forjam armaduras, equipamentos e afins, que potencializam o protagonista.

Com uma personalidade mais madura e curiosa, Atreus é um dos personagens mais intrigantes do jogo

Já Atreus repete o papel de NPC acompanhante, voltando com as flechas no meio das lutas. Crescido, o garoto também avança automaticamente nos inimigos com ataques corpo-a-corpo e pode até segurá-los para dar uma ajuda extra ao pai.

A maior surpresa, no entanto, fica para o fato de que estou gostando mais de Atreus do que Kratos, que parece ser o verdadeiro adolescente reclamão da trama. A dupla não compartilha a mesma visão sobre o Ragnarök, o que resulta em embates interessantes na história, que me deixaram ansiosa pelo que está por vir.

As animações de combate estão frenéticas e sangrentas, com direto a mandíbulas quebradas, decapitações e por aí vai. O game não conta com cortes ou telas de carregamento, além de apresentar transições orgânicas entre cutscenes e gameplay, o que gera um nível maior de imersão. Além disso, o visual geral é bem feito e belíssimo, acompanhando a estética e o cuidado em detalhes do antecessor, com ambientações e cenários grandiosos.

As ambientações são variadas e impressionantes visualmente!

O uso do DualSense é sutil, mas funciona para complementar a experiência. Há leves tremores durante cutscenes e momentos específicos do combate, os gatilhos endurecem ao carregar e lançar ataques pesados ou a longa distância, e pequenos sons são emitidos dependendo do que está acontecendo nas lutas.

A dublagem em português, um dos chamarizes do jogo para os fãs brasileiros, não deve nada ao título original e repete a qualidade e excelência. As vozes se encaixam perfeitamente nos personagens, enquanto a localização parece sem erros de tradução ou adaptação.

Ragnarok ainda é bem servido em acessibilidade, com muitos recursos de assistência e pré-definições ligadas a funções visuais, auditivas e motoras. Há opções de atalho, câmera, travessia, interface, cores, indicativos sonoros e remapeamento de controle. Além disso, há seis níveis diferentes de dificuldade, que vão desde uma experiência tranquila com foco em narrativa, até o clássico “Quero God of War” com muito dedo naquele lugar e gritaria.

Uma expansão do que conhecíamos

God of War Ragnarok segue os mesmos passos do game de 2018, mantendo muito da jogabilidade, estrutura de mundo e até ritmo de narrativa. A impressão que fica é que estou jogando uma extensão daquele título, sendo mais uma expansão de mundo do que uma evolução – pelo menos, durante as horas iniciais.

É claro que ainda há muito para ver em Ragnarok, mas as horinhas que tive até o momento só me deixaram com ainda mais sede para jogar. Mal posso esperar para descobrir o que esse inverno guarda para nós.


God of War Ragnarok será lançado para PlayStation 4 e PlayStation 5 no dia 9 de novembro.

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