A série do Gavião Arqueiro no Disney+ chegou ao terceiro episódio nesta quarta-feira (1º). Cheio de ação e emoção, o novo capítulo se destacou por plantar uma semente que pode expandir o núcleo urbano do Universo Cinematográfico da Marvel.
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[Atenção: o texto contém spoilers dos três primeiros episódios de Gavião Arqueiro]
O terceiro capítulo de Gavião Arqueiro conta a origem de Eco (Alaqua Cox), vilã que quer se vingar do responsável pela morte de seu pai: o Ronin. Durante um flashback sobre a infância da garota, descobrimos que ela tem um “tio” poderoso, que comanda parte da criminalidade de Nova York.
Abaixo reunimos uma lista sobre possíveis suspeitos e como cada um deles pode se encaixar na trama da série:
Jacques Duquesne
Até o momento, o único personagem de Gavião Arqueiro capaz de ser o tio é Jacques Duquesne (Tony Dalton). Alvo de grande suspeita por parte de Kate Bishop (Hailee Steinfeld), ele é uma figura misteriosa o suficiente para carregar o segredo de chefiar organizações criminosas em Nova York. Cheio de uma simpatia completamente forçada, não seria de se surpreender se ele de fato estivesse se esforçando para esconder um passado ligado à máfia e ainda faria justiça à origem do personagem nas HQs, que começou como um vilão antes de se tornar o herói Espadachim.
Rei do Crime
Ainda que Jacques seja um ótimo suspeito, é difícil para os fãs mais empolgados não voltarem a sonhar com o retorno de Wilson Fisk. Apresentado na querida série Demolidor da Netflix, ele é uma figura importantíssima no submundo criminoso de Nova York — não à toa atendendo pela alcunha de Rei do Crime. Porém, mais do que o sonho de reencontrar um grande ator, a presença dele é reforçada pela origem de Eco nas HQs.
Nos quadrinhos, o pai de Maya Lopez era um capanga do Rei do Crime até ser assassinado a mando do antigo chefe. Impressionado com as habilidades da garota, o mafioso a adota e a cria para se tornar uma assassina. Considerando que parte desse enredo já foi mostrado na série, é bem possível que o tal tio seja mesmo Wilson Fisk. A presença do vilão pode ainda ser importante na já confirmada série solo da Eco no Disney+.
Líder da Gangue do Agasalho
Com duas fortes opções de personagens já apresentados em live-action, Gavião Arqueiro pode tomar um outro rumo e procurar alguém nos quadrinhos para servir como figura paterna para a Eco da série. Se for o caso, um dos possíveis personagens é o Líder da Gangue do Agasalho original. Sem nome, ele é um idoso que também veste agasalhos e repete “mano” o tempo todo. Ele busca vingança após Clint atrapalhar seus negócios e ainda ajudar a assassina de seu filho a escapar. Considerando que o Ronin foi responsável pela morte de vários Agasalhados, não é difícil encaixar uma motivação parecida também no seriado.
Lápide
Mas se a ideia for procurar “tios” nos quadrinhos, há outros personagens maiores ligados ao submundo do crime em Nova York. Um deles é o Lápide, vilão que costuma dar bastante trabalho para heróis urbanos como Homem-Aranha e o Demolidor. Caso o Marvel Studios se recuse a utilizar os personagens que pertenciam à Netflix, ele pode ser um ótimo substituto para o Rei do Crime por justamente cumprir esse papel de mafioso brucutu.
Curiosamente essa substituição já aconteceu de forma atrapalhada no desenho O Espetacular Homem-Aranha, em que a dublagem brasileira se refere ao Lápide como Rei do Crime.
Matador
Uma última e inusitada opção para o tio de Eco é o Matador, vilão do Universo Marvel que comete crimes vestindo um traje de toureiro. Apesar de ser um personagem de pequena expressão mais lembrado como uma piada sobre as bizarrices da Era de Prata dos quadrinhos, ele teve papel importante na origem de Kate Bishop. Nas HQs, ela descobre que o pai tem ligações com a máfia e ao segui-lo acaba sequestrada pelo Matador. No fim, ela é salva pelos Vingadores, mas ao invés de se impressionar com Capitão América, Homem de Ferro ou Thor, ela se encanta mesmo como Gavião Arqueiro, que é um herói comum agindo ao lado de pessoas poderosas.
Considerando que a série construiu Eco como uma espécie de “espelho” de Kate Bishop, a produção poderia inverter os papéis e colocar o Matador como figura importante para a formação da vilã e não da heroína.