Mais de 150 funcionários da Riot Games saíram em passeata para protestar contra a arbitragem privada forçada para os funcionários atuais da empresa.
Em 2018, vários pessoas que trabalham ou trabalharam na empresa denunciaram os assédios sofridos ou presenciados no ambiente corporativo relatados numa matéria do Kotaku. Cinco pessoas abriram processos contra a Riot, alegando que a empresa alimenta um ambiente sexista, e duas delas estão sendo forçadas a uma arbitragem privada.
Em comunicado oficial, a Riot afirmou que pretende mudar sua política para funcionários novos da empresa, mas que não tem intenção de mudar a regra atual, que prevê arbitragem privada forçada em alguns casos.
Ao contrário do que acontece num tribunal, a arbitragem privada coloca o poder de decisão sobre o caso nas mãos de uma pessoa ou entidade privada, e seu veredito tem o mesmo efeito de um veredito do Poder Judiciário.
Para protestar contra essa decisão de mudar somente para futuros Rioters, os funcionários atuais foram até o estacionamento da sede da empresa em Los Angeles.
Indu Reddy, uma das escritoras da empresa, afirmou que se a gerência não se comprometer a mudar a situação até o dia 16 de maio, ela e outras pessoas envolvidas vão tomar providencias cabíveis.