Parece que depois de comparar loot boxes com ovos de chocolate do Kinder Ovo, parece que a Electronic Arts ainda tem algumas coisinhas para falar sobre o assunto.
Andrew Wilson, o CEO da empresa, explicou para o site GameDaily.biz que acredita que é possível que microtransações sejam implementadas de forma correta, o que depende de quatro fatores: valor, justiça, escolha e diversão.
Mesmo se tratando de uma compra direta ou esse estilo de "caixa misteriosa", que é comumente conhecido como loot boxes, nós consideramos quatro fatores: valor, justiça, escolha e diversão. Queremos sentir que estamos fazendo um bom negócio. Temos alguns jogos de serviço que são movidos por microtransações e que possuem um dos maiores engajamentos do setor. Então, na verdade, é possível usá-las de forma correta.
Wilson ainda reiterou que a EA fará de tudo para ser transparente com os jogadores quando se tratar dessa mecânica, o que significa que a empresa continuará apostando em jogos do tipo. E uma das melhorias seria aumentar o controle parental.
O que vamos tentar fazer é tentar mostrar ainda mais segurança em nossos jogos, usando a linguagem e a comunicação deles. Usar nossos jogos para realmente mostrar algumas dessas ferramentas de auxílio para que os pais tenham mais controle sobre a vida digital de seus filhos.
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As microtransações de Star Wars: Battlefront II, que coincidentemente é um jogo da Electronic Arts, foram o que gerou debates em torno do modelo. Entenda como foi essa polêmica aqui.