Apesar de estar enfrentando inúmeros processos nos últimos 12 meses, a Activision liderou recentemente uma investigação interna que concluiu que não há problemas de "assédio generalizado ou assédio sistêmico" na empresa. As informações são da PC GamesN.
Entre 2021 e 2022, múltiplas ações judiciais acusaram a Activision de promover um ambiente de trabalho com assédio sexual e discriminação de gênero. As acusações também defenderam que os líderes estavam cientes dos casos de má conduta. Recentemente, um dos processos até foi encerrado, com a empresa tendo que pagar um fundo de US$ 18 milhões para todos os funcionários elegíveis das alegações.
Como resposta, a Activision lançou sua própria investigação interna sobre as suas práticas e publicou um relatório em seu site oficial na última quinta-feira (16).
"Embora existam alguns casos comprovados de assédio de gênero, essas circunstâncias infelizes não dão suporte à conclusão de que a liderança da Activision estava ciente e tolerava o assédio de gênero ou que já houve problemas sistêmicos com assédio, discriminação ou retaliação. Ao contrário de muitas das alegações, o Conselho e seus consultores externos determinaram que não há evidências que sugiram que os executivos da Activision Blizzard tenham intencionalmente ignorado ou tentado minimizar os casos de assédio de gênero que ocorreram e foram relatados", diz o documento.
Os casos de assédio e discriminação contra a Activision Blizzard foram revelados em julho de 2021, após o estado da Califórnia entrar com um processo contra a empresa por conta de denúncias de empregados.