Com mais de 40 anos de filmes, séries, livros, quadrinhos, games e praticamente tudo mais que se possa imaginar, é difícil pensar que há algum canto ainda inexplorado da saga Star Wars. Mas The Acolyte, nova série da franquia no Disney+, aceita o desafio de trazer ao live-action aventuras de Jedi inéditos, séculos antes da saga Skywalker. E, o melhor, aproveitando a liberdade de adicionar um toque próprio à fundação da fantasia espacial que conhecemos e amamos.
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O projeto chega ao streaming em 4 de junho, reunindo um dos elencos mais numerosos da saga. Estão lá nomes como Amandla Stenberg (Jogos Vorazes), o astro coreano Lee Jung-jae (Round 6), Carrie-Anne Moss (Matrix), Dafne Keen (Logan) e Manny Jacinto, que conversou com o NerdBunker sobre os desafios e ambições da trama.
Conhecido pelo papel de Jason Mendoza na comédia The Good Place, Jacinto chega à galáxia muito, muito distante como Qimir, descrito pelo próprio como “um contrabandista civil que se vê no meio de um conflito bem maior que ele.”
The Acolyte é situada no período da Alta República, séculos antes dos eventos do Episódio I - A Ameaça Fantasma (1999). Com a democracia e a ordem Jedi no auge, a ascensão de uma perigosa força do Lado Sombrio dará início a uma série de eventos capaz de mudar toda a história de luta dos Jedi contra os Sith.
No atual cânone da Disney, a era foi abordada na literatura, mas chega ao live-action pela primeira vez, e com algumas benefícios, como explica Manny Jacinto:
“Temos a vantagem de não estar na saga Skywalker, nem lidar com personagens clássicos. Lógico que há uma grande responsabilidade, pois o que fazemos aqui tem efeito em toda a saga, mas é muito mais divertido explorar algo novo. Pudemos tomar riscos e desafiar noções já estabelecidas do universo Star Wars.”

A responsabilidade de levar a Alta República às telas ficou a cargo de Leslye Hedland (Boneca Russa). Criadora, produtora, roteirista e showrunner da série, ela é celebrada pelo astro como a grande jovem nerd da produção, trazendo a carga de respeito e admiração que a franquia demanda:
“Eu amava Star Wars quando era criança. Vi todos os filmes, mas quando conheci a Leslye, vi que minha paixão não era nada comparada à dela. De certa forma, isso tirou um peso de precisar conhecer tudo da saga, porque Leslye se encarregou disso.”
Para povoar a galáxia, a série buscou diversidade em seu elenco principal. Afinal, trata-se de uma produção estrelada por uma mulher negra (Stenberg) e um coreano (Jung-jae). Assim como o próprio Jacinto, de família filipina.
Os diferentes sotaques, cores e experiências ajudaram a moldar muito do que veremos em tela a partir de junho:
“Viemos de muitos lugares. Lee, por exemplo, é o Brad Pitt da Coreia! [risos] O cara é muito famoso, mas é seu primeiro papel numa produção em língua inglesa. Amandla vem com um lado mais alternativo, mais britânico, além de figuras icônicas como Carrie-Anne.”

A empolgação do ator é tão vibrante que, mesmo com a torcida forte por mais uma temporada no streaming, o intérprete do Qimir se sente satisfeito só de deixar parte de si em um novo e importante ponto da galáxia muito, muito distante:
“Lembro de conversar com Leslye e os produtores, e me dizerem que a minha vida pode mudar, que eu talvez não possa sair de casa por um tempo. Star Wars é enorme, afinal de contas, mas prefiro levar uma coisa de cada vez. Se a recepção dos fãs for tão boa quanto eu espero, é ótimo. O mais importante é que me orgulho muito desse projeto, e me sinto feliz em estar em algo tão inovador para Star Wars.”
The Acolyte estreia com dois episódios a partir de 4 de junho, no Disney+. Aproveite e conheça todas as redes sociais do NerdBunker, entre em nosso grupo do Telegram e mais - acesse e confira.