Depois de quase um ano em greve, as empresas de jogos e os dubladores chegaram a um acordo que abrange boa parte das coisas que os atores haviam pedido.
Dentre as demandas dos atores estavam mais transparência sobre os projetos, como gênero, se incluem conteúdo sexual, violência, etc e uma bonificação melhorada de acordo com o número de sessões de trabalho, buscando um melhor pagamento de acordo com o número de unidades vendidas do jogo. Apesar de não terem conseguido essa última, tendo que se contentar com um bônus por sessão de gravação, o bônus em si já é uma vitória.
Sobre a transparência, os atores terão mais informações para se preparar para seus papeis. Segundo Ray Rodriguez, que estava encabeçando as negociações por parte dos dubladores, "as novas provisões de transparência vão melhorar o poder de barganha dos representantes de nossos membros, exigindo que as empresas divulguem o codinome do projeto, seu gênero, se o jogo é baseado em alguma propriedade intelectual que já foi lançada e se o ator vai reprisar um papel anterior". As demandas de que violência, xingamentos raciais e conteúdo sexual devem ser avisados com antecedência também foram atendidas.
A greve afetou 11 grandes empresas de jogos, incluindo a Disney, Actvision, EA Games, Warner, Take Two (que detém a Rockstar) e a Blizzard.
A associação de atores SAG-AFTRA vai discutir a proposta em sua reunião de outubro, mas parece que a greve realmente está caminhando para seu fim.