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6 motivos para você dar uma chance para Kingdom Hearts
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6 motivos para você dar uma chance para Kingdom Hearts

A série de RPGs de ação que mistura personagens da Disney e Square vai conquistar seu coração

PH Lutti Lippe
PH Lutti Lippe
13.jul.24 às 10h00
Atualizado há 12 meses
6 motivos para você dar uma chance para Kingdom Hearts
(Divulgação)

Agora que Kingdom Hearts finalmente está amplamente disponível no Steam, muitos podem se perguntar: afinal, por que as pessoas se importam tanto com essa série esquisita protagonizada por um maluco que veste sapatos de palhaço?

Entrar no mundo do Sora e companhia como um(a) jovem no início dos anos 2000 era extremamente fácil, mas é compreensível que muitos tenham dificuldade em enxergar além da superfície desta excelente série da Square Enix. Mas estamos aqui para ajudar com uma lista dos motivos pelos quais você não deve desviar o olhar, mas sim mergulhar de cabeça em Kingdom Hearts.

1 - Mundos da Disney

Imagem de Kingdom Hearts Navegar pelos vários universos da Disney é uma experiência muito divertida (Divulgação)

Vamos tirar o óbvio da frente logo de primeira: visitar inúmeros mundos da Disney na pele de um personagem de RPG da Square é muito divertido.

Kingdom Hearts, em um certo ponto, transcendeu suas conexões com o conglomerado, ao ponto de conseguir ficar de pé por conta própria, mas o fator Mickey Mouse foi o que permitiu que a série começasse, para começo de conversa.

O Rei Leão, Lilo & Stitch, Frozen, Toy Story, Hércules, Peter Pan, Tarzan, Tron e dezenas de outras histórias foram visitadas por Sora e companhia, sempre relembrando elementos das obras originais, mas remixados por conta da presença destes “corpos estranhos”. A partir de Kingdom Hearts III (2019), a colisão entre a história original da série de RPGs e os personagens Disney ficou ainda mais impactante – e a tendência é que jogos futuros aprofundem ainda mais essa conexão.

Mas talvez o elemento mais divertido de tudo isso é a maneira como Sora, Donald e Pateta costumam passar por mudanças quando visitam mundos com características visuais únicas. Eles se tornam animais quando visitam Simba em seu lar (animais diferentes, no caso de Donald e Pateta), e parecem fotorrealistas dentro do navio de Jack Sparrow.

2 - Combate único

Imagem de Kingdom Hearts Nem tudo o que é fofo é fácil de jogar (Divulgação)

É uma reclamação comum: “Kingdom Hearts 1 envelheceu mal, o sistema de combate é todo travado”. E é verdade: para os padrões de RPGs de ação atuais, o primeiro jogo da série (e também Re:Chain of Memories, 2004) é lento e truncado. Só que Kingdom Hearts II (2005) resolve isso bem rapidinho, e estabelece os alicerces para um dos sistemas de combate mais empolgantes e complexos de todo o gênero.

A movimentação de Sora e dos demais protagonistas costuma parecer um pouco “flutuante”, com animações espalhafatosas e muito tempo no ar, mas tal estética apenas esconde a verdade: a ação de Kingdom Hearts é extremamente precisa e veloz.

Se você não se importa com spoilers, tente ver vídeos das batalhas do DLC ReMind de Kingdom Hearts III no YouTube. É absurdo. Eu mesmo precisei de 8 horas ininterruptas em um domingo chuvoso para conseguir vencer o último chefe da DLC no modo de dificuldade mais alto, sofrendo horrores para acertar o timing exato dos parries e das esquivas enquanto esperava pelas breves janelas de oportunidade para revidar.

Além de ser muito satisfatório para todos os níveis de habilidade, o sistema de combate da série ainda se beneficia do fato de que cada novo jogo apresenta mecânicas levemente distintas em termos de transformações para o herói e movimentação. Isso mantém a experiência fresca até mesmo para quem tentar jogar os títulos um após o outro.

3 - O poder da amizade

Imagem de Kingdom Hearts O poder da amizade não é algo novo, mas funciona muito bem aqui (Divulgação)

O conceito do “poder da amizade” como um fator narrativo costuma ser mencionado pra zoar animes ruins, mas Kingdom Hearts trata a questão com extrema seriedade. É quase como se o poder da amizade fosse uma força da natureza real dentro do universo dos jogos. E quando a própria narrativa trata o conceito com respeito, o jogador também acaba se envolvendo.

Muitos dos momentos mais emocionantes da história de Kingdom Hearts acontecem, pelo menos em parte, por conta da influência do poder da amizade – coisas como “ele estava perdido na escuridão, mas conseguiu encontrar seu caminho de volta para nós pelas conexões entre nossos corações” –, e eu juro que eles continuam sendo emocionantes.

Pode parecer tosqueira, mas está mais para “ingenuidade”. Para quem é novinho, o contato com uma história tão honesta com seus sentimentos pode ser formativa; e para quem já passou dos 30, um lembrete nostálgico de uma época em que boletos não eram nossos maiores problemas.

4 - A história mais longeva da Square

Imagem de Kingdom Hearts Se for da sua vontade, Kingdom Hearts pode ocupar vários dias, semanas, meses... (Divulgação)

Dentre todas as franquias do catálogo da Square (ou da Enix) não há nenhuma que tenha a longevidade de Kingdom Hearts. Desde o lançamento do título original de PlayStation 2 em 2002, a série recebeu mais de 10 sequências – todas canônicas, parte de uma única história contínua. É claro que Final Fantasy tem muito mais jogos, mas eles costumam ser independentes uns dos outros, o que não acontece em Kingdom Hearts.

É claro que isso traz os próprios problemas, como o famoso caráter inchado da história, mas também muitos benefícios. Momentos como referências a eventos do passado distante ou reaparições de personagens sumidos têm muito mais impacto justamente pelo fato da história ter acompanhado mais de duas décadas das vidas dos fãs.

5 - Canções para uma vida

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Em setembro de 2018, às vésperas do lançamento de Kingdom Hearts III, eu estava ao lado de centenas de outras pessoas em um teatro em São Paulo assistindo a uma orquestra tocando as composições da lendária Yoko Shimomura que compõem a trilha sonora de Kingdom Hearts. Foi uma das mais emocionantes apresentações musicais que presenciei na vida.

A compositora de Final Fantasy XV, Mario & Luigi, Parasite Eve e até mesmo do icônico tema do Guile de Street Fighter II, tem em Kingdom Hearts sua obra-prima. As trilhas da série são um triunfo, capazes de manter uma identidade própria forte na mesma medida em que adaptam melodias que remetem às dezenas de clássicos da Disney que já passaram pelo game.

Kingdom Hearts tem uma das trilhas sonoras mais incríveis de toda a indústria - e isso antes mesmo de falar das quatro músicas-tema cantadas por Hikaru Utada, que são algumas das canções mais icônicas na história dos games. Ouça "Hikari" acima.

6 - O mago mais forte de todo o universo Square Enix

Imagem de Kingdom Hearts Nunca duvidem do pato (Divulgação)

Vou te poupar de spoilers específicos, mas tenho um momento de Kingdom Hearts em mente que é marcante demais para não ser mencionado aqui: em um determinado ponto de sua jornada, o Pato Donald é revelado, sem a menor sombra de dúvidas, como o feiticeiro mais poderoso de todo o cânone dos jogos da Square Enix – incluindo Final Fantasy, Dragon Quest, o que seja.

Em uma situação de adversidade, plenamente ciente de seus limites, Donald saca seu cajado e dispara um feitiço de desespero: o Zettaflare. Calma aí. Zettaflare?!

Pois é. Sabe aquele feitiço, o Flare, que é considerado uma das magias ‘finais’ ao lado de Ultima, Meteor e Holy, e que só costuma ser usado por chefes finais ou inimigos endgame de Final Fantasy? O ataque mais forte da Lucca no Chrono Trigger? Ele mesmo.

Antes de Kingdom Hearts III, a única criatura que tinha se mostrado capaz de potencializar a força de um Flare tinha sido o maldito Bahamut. E só nas variações Megaflare (106), Gigaflare (109) e Teraflare (1012). Zettaflare é 1021. O pato é gigante.


Os jogos Kingdom Hearts já estão disponíveis para PC, e também para PlayStation 3PlayStation 4Xbox One e Nintendo Switch (via cloud).

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