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Agora que você já assistiu o trailer de Rogue One: Uma História Star Wars pelo menos vinte vezes, podemos ter uma conversa sobre ele. A primeira palavra que vem à mente para descrevê-lo é: diferente. Não tem sabres de luz, ninguém usa ou fala da Força, e, por incrível que pareça, não parece ter ninguém chamado Skywalker, Solo ou Kenobi.
Rogue One é o primeiro filme da série de spinoffs com o selo "Uma História Star Wars," onde a Disney e Lucasfilm vão explorar outros lados do universo que George Lucas criou lá atrás, em 1978. A proposta aqui não é ser um Episódio, prosseguir na trama principal, mas abrir a enorme caixinha de brinquedos, escolher alguns que não tiveram sua chance de brilhar e mostrar por que eles também são especiais.
Qual História Star Wars?
Estamos de volta no tempo do Império, logo antes do Episódio IV. Antes de Luke encontrar dois droides no deserto, antes de Leia conhecer Han Solo e antes de Ben Kenobi enfrentar seu antigo padawan, Darth Vader. A poderosa Estrela da Morte está sendo construída e a Rebelião está preocupada, afinal de contas a estação espacial é uma arma de destruição em massa como nenhuma outra, capaz de obliterar planetas em segundos, matando bilhões e eliminando ameaças num piscar de olhos. É aí que surge o plano brilhante.
Rogue One é essencialmente um filme de roubo durante uma guerra nas estrelas. Ele é um Star Wars com foco no Wars. Soldados, rebeldes marcados como terroristas, sujeira no rosto. Nada de magos telecinéticos ou espadas lasers. E o que esse grupo de rebeldes vai roubar? Nada mais, nada menos que os planos da Estrela da Morte. A planta da gigantesca base espacial, a chave de como destruir essa poderosa arma. Para isso eles precisam invadir os campos imperiais e extrair informações confidenciais da maior força militar da galáxia. Essa é uma história chave dentro do universo da Lucasfilm, um momento importantíssimo que aconteceu antes mesmo de vermos dois sois se pondo no horizonte de Tatooine, uma conquista grandiosa para a Rebelião, mas que até então havia acontecido fora das câmeras. Felizmente, o diretor Gareth Edwards e os roteiristas Gary Whitta e Chris Weitz vão mudar isso.
Os Rebeldes e o Império
Nós não temos nomes ainda, a não ser um. Jyn Erso (Felicity Jones) forjou documentos imperiais, cometeu roubos, partiu pra agressão algumas vezes e não gostou quanto tentaram prendê-la. Nas palavras de Mon Mothma (Genevieve O’Reilly), que volta a aparecer em Star Wars, Jyn é imprudente e indisciplinada. Em outras palavras, ela é uma rebelde completa, perfeita para liderar uma missão contra os totalitaristas imperiais e suas regras opressivas. Pelo trailer, ela chamou a atenção de outras pessoas dentro da Rebelião, particularmente do personagem interpretado por Diego Luna (alguns rumores dizem que ele se chama Cassein Willix), o cara junto de Mothma recebendo Jyn. Podemos especular que ele seja o líder do esquadrão, e que viu nela alguém indispensável para uma missão tão arriscada quanto essa.
Mas no melhor estilo Star Wars, nós ainda não sabemos muito sobre os personagens. Donnie Yen, o próprio IP Man, está no filme interpretando um homem cego capaz de acabar com Stormtroopers usando artes marciais. Forest Whitaker parecer ser alguém mais velho e sábio, que percebe os perigos na personalidade agressiva e forte de Jyn, talvez um ex-Jedi que vê o perigo da raiva? Mas o elenco vai muito mais além. Mads Mikkelsen (Hannibal), Alan Tudyk (Firefly) e Riz Ahmed (O Abutre) também estão em Rogue One, e nós não sabemos nada sobre eles.
Quanto ao Império, parece que Ben Mendelsohn vai interpretar um dos principais inimigos dos rebeldes no filme. Ele aparece usando uma capa branca, deixando implícito superioridade, comando e provavelmente é um almirante. Ele é alguém importante, mas será que ele é o mais importante? Rogue One se passa num tempo onde Darth Vader já está rodando por aí, e talvez eu esteja escutando coisas, mas pareceu a respiração dele no finalzinho do trailer, quando Jyn vira vestida com uma roupa imperial. Vader seria uma excelente estratégia para trazer público para o filme, afinal ele é um dos elementos mais conhecidos de Star Wars.
Teorias, teorias!
E é claro que não podemos passar por um trailer de Star Wars sem falar de teorias. Rogue One se passa na mesma época do desenho Star Wars Rebels, então será que veremos Hera, Kanan, Ezra, Sabine e os outros aparecendo na telona? Ou Jyn na animação? E aquele papo de que o ator responsável por viver o Han Solo jovem faria uma aparição? Quem é esse cara com o capuz? Tantas perguntas, tão poucas respostas.
Mas a teoria principal, a que você vai ouvir muitas e muitas vezes hoje na internet é que Jyn é a mãe de Rey, protagonista de O Despertar da Força interpretada por Daisy Ridley. A semelhança física é absurda, e tem até gente usando os significados dos nomes em chinês para basear seus argumentos. Jyn significa "ouro", enquanto Rey é "rei."
Uma coisa é certa, saberemos mais quando Rogue One: Uma História Star Wars sair no cinemas dia 15 de dezembro deste ano.
Gabriel Avila
Tayná Garcia)
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