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Assassin's Creed | Participamos da coletiva de imprensa com Michael Fassbender
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Assassin's Creed | Participamos da coletiva de imprensa com Michael Fassbender

Michael Fassbender e Justin Kurzel revelaram alguns detalhes sobre o filme

Redação NerdBunker
Redação NerdBunker
15.dez.16 às 18h55
Atualizado há mais de 8 anos
Assassin's Creed | Participamos da coletiva de imprensa com Michael Fassbender

Alexandre Ottoni, o Jovem Nerd, está na Cidade do México a convite da Fox para um evento de imprensa sobre Assassin's Creed. Ele aproveitou a visita para participar de uma coletiva de imprensa com Michael Fassbender, protagonista do longa, e Justin Kurzel, diretor do filme, e descobrir mais sobre o que está por vir.

Michael, você já esteve em filmes de todos os tipos, como você seleciona seus roteiros e o que te chamou a atenção em Assassin’s Creed?

Michael Fassbender: Eu gosto de histórias provocativas, histórias que me fazem pensar depois que eu saio do cinema, mesmo que seja algo fantasioso ou só entretenimento, algo que fica ecoando na minha cabeça depois que a projeção termina.

Eu tento escolher histórias originais, coisas que nunca foram feitas antes e nesse caso eu não sabia nada sobre Assassin’s Creed, eu tinha visto alguns pôsteres, algumas coisas na televisão, mas eu não sabia nada. E então começaram a descrever esse universo para mim, me falaram dos Templários e dessa sociedade secreta e esse conceito da memória genética onde temos o legado de nossos ancestrais transmitido através das gerações. Aquilo me pareceu muito legal e plausível cientificamente, algo fantástico que está ancorado em algo real.

MF: E a Animus, essa máquina do tempo genética, esse DeLorean genético que nos daria a possibilidade de explorar essas épocas históricas diferentes...E também pegaríamos o parkour dos jogos, que eu sabia que seria algo ótimo nas cenas de ação. Então, eu acho que essas coisas...E a possibilidade de jogar com a História, que normalmente é escrita pelos vencedores, então a chance de brincar com alguns elementos – começando com o nascimento dos primeiros Assassinos, Adão e Eva. Eles foram os primeiros Assassinos, eles comeram o fruto proibido. E todos sabem deles, mas não sabem que eles eram Assassinos. Então eu achei que tínhamos um universo muito legal para ser explorado nos cinemas.

Por que você escolheu a Inquisição Espanhola e não uma época já mostrada nos games?

Justin Kurzel: Boa pergunta, nas nossas conversas com a Ubisoft, nós decidimos que queríamos algo diferente dos jogos, algo que tivesse a nossa identidade. Então desenvolvemos novos personagens e novas regressões. Os fãs têm uma relação tão forte com os jogos e com os personagens do jogo que achamos melhor trazer algo novo, mas talvez com o passar do tempo nós podemos trazer alguns desses personagens...

A Inquisição Espanhola pareceu uma decisão bastante orgânica, foi uma de nossas primeiras decisões quando escrevíamos o roteiro. Foi uma época bem ruim na História e nós pensamos que encaixaria bem no contexto dos Assassinos e dos Templários, essa ideia de que temos algo religioso na superfície, mas algo político entre Assassinos e Templários nos bastidores.

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Não é a primeira vez que vocês trabalham juntos, isso ajudou na produção de Assassin’s Creed?

MF: Com certeza, nós temos uma relação próxima. Todos nós, Justin, eu, Marion Cotillard, estava claro. E desde o começo eu sabia que Justin tinha uma visão muito forte, ele me impressionou desde que assisti Os Crimes de Snowtown, as performances, a visão dele, como ele capturou a violência tão bem e então nós desenvolvemos uma confiança mútua e desenvolvemos uma boa relação de trabalho. A visão dele e o que ele fez comigo em MacBeth me impressionou, então quando filmávamos sempre conversávamos. E aí Marion chegou em seguida e ela sempre está na lista de todos os diretores e eles já tinham desenvolvido uma relação e partimos disso. Justin falou com os caras da Ubisoft e foi isso...

Justin, quais foram os principais temas que você tentou abordar no filme?

JK: Nós sempre pensamos que seria uma história de origem, sobre alguém que não conhece a própria identidade, por conta da tragédia ocorrida em sua infância. Ele descobre quem verdadeiramente é através da Animus e das memórias dos ancestrais e ele descobre que é alguém extraordinário e que habilidades fantásticas estão em seu sangue.

É uma história de origem, mas em cima de tudo isso temos a história do conflito entre essas duas ideologias, entre os Assassinos e os Templários. Os Assassinos lutam pelo livre arbítrio e desde que eu li sobre eles achei que isso era uma luta que valia a pena. Era algo moralmente ambíguo e muito interessante em termos de ser livre para escolher e descobrir a si mesmo em vez de deixar que alguém dite as regras. E os Templários acreditavam que a humanidade estava corrompida, que a sociedade deveria evoluir a partir de uma linha dura e da ciência. Claro, são ideologias, mas elas refletem padrões que encontramos na História e acho que por isso a batalha entre os dois sempre ecoou em várias épocas.

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Qual país e qual época vocês acham que poderia abrigar uma nova história de Assassin’s Creed?

JK: É um segredo! [risos] Um dia eu cometi o erro de dizer que eu amava a Guerra Fria e alguém disse que existia uma chance do próximo filme ser ambientado nessa época... Eu tenho muito interesse na Guerra Fria, mas acho que não vai acontecer...

Jogar o game foi parte do processo de pesquisa para o filme?

MF: Eu joguei assim que entrei no projeto, para saber que tipo de universo eu veria e fiquei fascinado...e a Ubisoft nos deu um guia falando tudo sobre aquele mundo, contando a história dos personagens e tudo mais. Mas acima de tudo, foi importante para eu saber como os personagens se moviam, as poses que faziam quando matavam e tudo o mais...


Assassin’s Creed tem estreia prevista para 21 de dezembro de 2016 nos Estados Unidos e 12 de janeiro de 2017 no Brasil.

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