Sacha Baron Cohen é conhecido por gravar os seus documentários falsos em segredo, sem revelar a sua verdadeira identidade e se manter sempre no personagem; a intenção é conseguir as reações verdadeiras das pessoas que estão sendo filmadas. No entanto, em Borat 2, o ator quebrou essa tradição em respeito a uma sobrevivente do Holocausto.
Segundo informações do Deadline, depois de gravarem uma cena com Baron Cohen usando uma linguagem anti-semita, o ator explicou à Judith Dim Evans, a sobrevivente, e às pessoas presentes no local que se tratava de uma gravação de um filme sobre um personagem ignorante; disse que ele mesmo é judeu e que uma das intenções do longa é educar os espectadores sobre os horrores do Holocausto.
O ator acabou dedicando o filme à Evans, que morreu após as filmagens. Na produção, ela aparecerá contando sobre as suas histórias e as de sua família durante a Segunda Guerra Mundial. Além disso, os cineastas responsáveis pelo longa ajudaram os familiares de Judith Dim Evans a criarem um site em sua homenagem.
O caso veio à tona depois de que um processo foi aberto contra a produção, reportando que Dim Evans participou do longa sem saber que se tratava de uma sátira. O processo diz que Borat 2 "tira sarro do Holocausto e da cultura judaica". Em resposta, a produção afirmou que há gravações do momento em Baron Cohen explica o que está acontecendo à sobrevivente.
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O filme será uma sequência do longa original de 2006, e foi gravado em várias partes do mundo em segredo.
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