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Assistimos a Goosebumps: Monstros e Arrepios
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Assistimos a Goosebumps: Monstros e Arrepios

O longa honra os livros e consegue ser um ótimo motivo para que uma nova geração se interesse pelas obras de R. L. Stine

Marina Val
Marina Val
21.out.15 às 12h27
Atualizado há mais de 9 anos
Assistimos a Goosebumps: Monstros e Arrepios

Se você foi uma criança ou adolescente nos anos 90, provavelmente já ouviu falar de Goosebumps, uma série de livros infanto-juvenis criados por R. L. Stine, que posteriormente virou um programa de TV, que conta as aventuras de jovens que encontram seres bizarros como o abominável homem das neves de Pasadena, o lobisomem do Pântano da Febre, zumbis e até esponjas malignas que moram embaixo da pia.

O filme baseado nas obras de Stine não se limitou a escolher apenas uma ou duas criaturas retratadas nos livros: ele reúne praticamente todos os monstros já criados pelo autor. Quase como abrir uma caixa de Pandora.

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Goosebumps começa mostrando um adolescente chamado Zach (Dylan Minnette) que acaba de se mudar de Nova Iorque para a cidade de Madison, em Delaware, e não está nada feliz com isso. Para ele, o único ponto positivo na mudança é a nova vizinha, Hannah (Odeya Rush), por quem ele logo se apaixona. O flerte é rapidamente interrompido pelo pai da moça, o Sr. Shivers (Jack Black), que avisa para Zach manter distância da casa e da filha dele.

Como qualquer adolescente, Zach não segue os avisos. Após ouvir uma discussão entre Hannah e o pai e acreditar que a menina está em perigo, ele tenta avisar a própria mãe e até a polícia sobre a possível ameaça que o Sr. Shivers representa, mas é ignorado pelos adultos, como a maioria das crianças nos livros de R. L. Stine.

Zach então entra sorrateiramente na casa do Sr. Shivers para tentar investigar e salvar a garota. Antes de encontrar Hannah, ele acaba descobrindo inúmeros manuscritos de Goosebumps, todos trancados. Que mal faria abrir qualquer um deles?

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Com os monstros a solta, Hannah se prova uma ótima heroína que sabe exatamente o que fazer, talvez porque já tenha visto isso acontecer anteriormente ou porque tenha sido devidamente alertada pelo pai. De qualquer maneira, ela é uma personagem destemida e interessante que só cresce ao longo do filme, mesmo que por caminhos previsíveis.

Este é um filme que não tenta se levar a sério, e nem deveria. Ele segue todas as premissas básicas dos livros nos quais é inspirado e usa praticamente todos os monstros, sempre fazendo piada com a situação para que o clima não fique sombrio demais, afinal de contas, ele é um filme para a família baseado em uma série infanto-juvenil. Nada de sangue ou cabeças rolando por aqui.

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A escolha de Slappy, o boneco de ventríloquo, como principal antagonista é absolutamente perfeita. Ele é assustador na medida certa e consegue manter o tom de humor que o filme precisa. Um único detalhe que talvez tenha se perdido um pouco na tradução é adaptar “living dummy” para “cara-de-pau” apenas para dar a mesma sensação de ofensa de “dummy” (boneco/bobo).

Goosebumps é uma aventura divertida, digna de sessão da tarde ou de uma tarde chuvosa com pipoca e Netflix. Mesmo nos mais medrosos ele só vai causar arrepios. Ele honra os livros e consegue ser um ótimo motivo para que uma nova geração se interesse pelas obras de R. L. Stine.

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