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Em preparação para as gravações do décimo e, segundo o próprio, último filme da carreira, o cineasta Quentin Tarantino reiterou que não abre mão do esforço de lançar seus filmes nos cinemas, em oposição ao modelo híbrido ou ao lançamento direto em streaming. O diretor de Pulp Fiction (1994) e Kill Bill (2003) citou a falta de destaque de lançamentos como os da Netflix, opinando que um lançamento em streaming passa longe do radar do público.
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Falando ao Deadline, Tarantino explica:
“Provavelmente trabalharei novamente com a Sony, porque eles são os únicos que estão total e absolutamente comprometidos com a experiência nos cinemas. Não se trata de alimentar um streaming, O sucesso é medido pela quantidade de bundas nas cadeiras. O êxito é fazer parte do cenário cultural do mundo, não fazer um filme caríssimo e jogar numa plataforma de streaming. Ninguém nem sabe que ele está lá.”
O diretor de Era Uma Vez em Hollywood (2019) então cita as produções da Netflix como exemplo:
“Olha, não quero arrumar briga com ninguém, mas dizem que na Netflix, o Ryan Reynolds fez 50 milhões de dólares com um filme, 50 milhões com outro. Eu não faço ideia de quais são esses filmes. Eu nunca assisti nenhum. Você já? Bom pra ele que está enchendo o bolso de dinheiro, mas esses filmes não existem culturalmente. É como se não existissem.”
Quentin Tarantino volta à telona com The Movie Critic, ainda sem elenco e data de estreia confirmados. A trama será situada nos anos 1970, acompanhando um crítico de cinema em um cenário em plena mudança cultural.
Fonte: CB
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