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Reino Unido sugere tirar Call of Duty do acordo entre Activision Blizzard e Microsoft
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Reino Unido sugere tirar Call of Duty do acordo entre Activision Blizzard e Microsoft

CMA acredita que negociação (como está no momento) pode prejudicar a livre concorrência na indústria de games ao longo do tempo

Saori Almeida
Saori Almeida
08.fev.23 às 13h37
Atualizado há cerca de 2 anos
Reino Unido sugere tirar Call of Duty do acordo entre Activision Blizzard e Microsoft
Divulgação/Activision Blizzard

Call of Duty é um dos principais pontos de discussão no acordo de compra da Activision Blizzard pela Microsoft. No entanto, a agência de regulação de mercado do Reino Unido deu uma ideia para acabar com essa briga: deixar a franquia fora da negociação.

A CMA (Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido) publicou sua decisão provisória sobre a proposta de aquisição e, junto com os reguladores dos EUA e União Europeia, acredita que a compra como está acontecendo pode prejudicar a livre concorrência na região. Uma “renúncia parcial da Activision Blizzard” seria, então, uma solução para que a agência repensasse a aprovação.

As opções incluem:

- Vender a parte do negócio que cuida de Call of Duty

- Vender o segmento Activision da Activision Blizzard

- Vender os segmentos Activision e Blizzard separadamente

Call of Duty: Modern Warfare 2 tem alavancado as vendas da Activision e quebrado recordes da empresa nos últimos meses (Call of Duty: Modern Warfare 2/Divulgação/Activision Blizzard)

A CMA argumenta que Call of Duty pode se tornar parte importante do crescimento do streaming de games via nuvem, e a Microsoft poderia eliminar a concorrência tornando esses jogos exclusivos para seu serviço. Além disso, a rivalidade entre consoles não foi deixada de lado.

"Xbox e PlayStation competem estreitamente entre si no momento e o acesso ao conteúdo importante, como CoD, é uma parte importante dessa competição. Reduzir essa competição entre a Microsoft e a Sony pode fazer com que todos os jogadores vejam preços mais altos, alcance reduzido, qualidade inferior e pior serviço em consoles de jogos ao longo do tempo."

A Microsoft já reforçou seu compromisso futuro de manter Call of Duty em plataformas rivais caso o acordo seja fechado. Rima Alaily, vice-presidente corporativo e vice-conselheiro geral da oganização, também declarou que a empresa "está comprometida em oferecer soluções eficazes e facilmente aplicáveis que atendam às preocupações do CMA".

A partir de agora, a CMA está solicitando respostas relacionadas a sua lista de sugestões até 22 de fevereiro. Respostas sobre a conclusão provisória podem ser enviadas até 1º de março e o relatório final da agência deve ser entregue até 26 de abril.

A negociação para a compra da Activision Blizzard é avaliada em US$ 69 bilhões, conquistando o título de maior proposta/aquisição da Microsoft e da indústria dos games em toda a história.

Fonte: VGC, GOV.UK

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