Cory Barlog, o diretor de God of War, revelou durante a Gamelab deste ano (via Eurogamer) que Kratos quase foi cortado do jogo mais recente do Deus da Guerra.
Isso porque ele e vários desenvolvedores da Santa Monica Studios pensaram que o anti-heroísmo do protagonista poderia atrapalhar o novo tratamento que eles queriam dar à franquia.
No começo das nossas conversas sobre o jogo, todo mundo estava falando que deveríamos nos livrar de Kratos. Diziam que "ele é irritante, já está acabado".
Barlog ainda explicou que Kratos foi criado em uma época em que anti-heroísmo em jogos era algo comum e que ele tinha que ser mais detestável do que amável. Mas que, depois de três títulos, muitos pensaram que o personagem já tinha cumprido seu objetivo na franquia.
Afinal, Kratos não é God of War. A mitologia grega é God of War. Eles realmente não gostavam do personagem e queriam um novo protagonista.
No fim, Barlog acabou aplicando a sugestão de alguém inédito na franquia com Atreus, o filho de Kratos.
Essa ideia também não foi aceita de imediato pelos outros desenvolvedores, mas depois de usar The Last of Us como um exemplo de que NPCs ajudantes podem funcionar, a história se encaixou.
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God of War foi lançado em abril de 2018 e ganhou o prêmio de jogo do ano no The Game Awards.