Não é segredo que o universo de The Last of Us não tem nenhum inocente. Se alguém está vivo até aqui, significa que teve que fazer coisas ruins em algum momento — o final do primeiro jogo que o diga!
Com The Last of Us Part II não é diferente. A sequência promete testar os limites do jogador para descobrir até que ponto ele aguenta chegar, explorando recursos e mecânicas da jogabilidade para mexer com sua cabeça, fazendo-o sentir o peso de cada ação em combate.
Já estamos com o jogo em nossas mãos e, antes da chegada do review (saiba mais aqui!), podemos comentar um capítulo específico, que mostra Ellie à procura de uma mulher chamada Nora.
O capítulo conta com áreas focadas em exploração, compostas de locais e estruturas opcionais que guardam suprimentos e coletáveis — como cards de super-herói e cartas de sobreviventes, que dão mais informações sobre o universo do game. E é bom explorar com cuidado porque, ao interagir com certos objetos, é possível até desencadear conflitos.
Para ter acesso a alguns lugares bloqueados, ainda é preciso superar quebra-cabeças de ambiente ou combates opcionais. Por exemplo, há uma lanchonete abandonada fechada, e a única maneira de entrar é quebrando os vidros. Só que o local está infestado de infectados, o que significa que fazer barulho vai atraí-los em sua direção. Aí fica a seu critério pensar em uma estratégia para entrar e explorar o lugar... ou simplesmente decidir que não vale a pena o risco e seguir em frente.

Um dos segmentos revela uma nova classe de infectado: os Espreitadores. Eles são parecidos com os Corredores, só que mais inteligentes porque notam a presença de Ellie e até se escondem dela, esperando o melhor momento para atacar. Eles não são tão letais quanto outros infectados, mas dão trabalho por sempre fugirem da mira da arma.
Mas é no combate contra inimigos humanos que o jogo realmente começa a elevar o nível emocional de quem está com o controle em mãos.
Os NPCs estão mais “humanizados”, o que significa que eles gritam de dor ao serem atingidos, podem se engasgar com o próprio sangue e até lamentar pelo amigo que foi abatido. Eles estão mais expressivos, então, dependendo da sua abordagem, podem ficar mais agressivos e mostrar que realmente estão com raiva de você.

Há ainda diferenças entre enfrentar grupos dos Serafitas (os cultistas) e do WLF (os “Lobos”), então a mesma estratégia de combate não vai funcionar com todos.
Os integrantes do WLF usam cachorros para farejar Ellie, o que significa que a dificuldade do combate furtivo é elevada, forçando-a a ficar em movimento o tempo inteiro — e geralmente não há grama alta o suficiente para isso! Caso for descoberto, ainda será preciso encarar os caninos, que soltam ganidos de quebrar o coração ao serem atingidos.
Já os Serafitas são mais agressivos e usam arco e flecha para atacar a protagonista. Se ela for atingida, a flecha fica alojada em seu corpo e prejudica sua movimentação e até a precisão e a cadência de seus disparos. Então é preciso se esconder e removê-la para voltar ao estado normal.
Enfrentar os cultistas é uma experiência mais assustadora do que os WLF, uma vez que eles usam assobios para se comunicar e conferir se algum deles foi abatido. É desesperador estar escondido e ouvir assobios para todo lado, apenas pensando que você está cercado de inimigos que não vão hesitar em tentar te matar.

Por fim, mas não menos importante, o segmento também é responsável por revelar que Joel manteve uma de suas promessas feitas no primeiro jogo: a de ensinar Ellie a nadar — o que acaba sendo muito útil para a personagem, já que há vários trechos envolvendo água.
O capítulo culmina no encontro de Ellie e Nora, com a protagonista perguntando se ela a reconhece, mas isso só poderemos comentar quando The Last of Us Part II for lançado, no dia 19 de junho.

Este texto foi feito com uma cópia do jogo cedida pela Sony. The Last of Us Part II será lançado no dia 19 de junho para PlayStation 4.