Call of Duty: Vanguard é o próximo jogo da franquia de FPS, desenvolvido pela Sledgehammer Games, responsável por Modern Warfare 3, Advanced Warfare e WWII. E que já tem um lançamento batendo na porta: 5 de novembro.
O game será ambientado na Segunda Guerra Mundial e se passará na França, contando com uma campanha single-player, modo multiplayer, zumbis e até integração com Warzone.
Para entender melhor o que vem por aí, tivemos a oportunidade de conferir uma apresentação do estúdio, que explicou tudo que os fãs já podem esperar.
Uma guerra mais realista
O objetivo de Vanguard é entregar uma experiência que mostre uma “faceta moderna, mas ainda fiel” da 2ª Guerra. Para isso, os desenvolvedores explicam que a história da campanha tem como principal inspiração acontecimentos e personalidades da vida real.
A história é focada em uma equipe de elite, composta por quatro soldados americanos, que está encarregada de roubar um plano secreto da Gestapo sobre um possível sucessor de Hitler. O jogador controla o quarteto, revezando entre as histórias deles, que são interligadas pelo mesmo objetivo.
Os personagens principais são baseados em pessoas que realmente existiram. A atiradora Polina, por exemplo, foi inspirada na soviética Lyudmila Pavlichenko, considerada a franco-atiradora mais letal da história. E o vilão da trama, Freisinger, faz referência ao líder da Gestapo durante o Holocausto, Heinrich Müller.

Já em termos de jogabilidade, Vanguard promete manter as mecânicas básicas da franquia, mas novidades ainda estão para serem reveladas. O que o estúdio já adiantou é que o jogo aposta muito em realismo, prezando por uma qualidade gráfica maior durante o gameplay.
Um pouco disso foi mostrado na prática em um trecho do game revelado durante a apresentação, que se focou em uma sequência de um soldado sozinho em um campo de batalha destruído, precisando se esgueirar pelas sombras para escapar e matar os nazistas.
Foi possível perceber um cuidado extra em detalhes do ambiente: a forma que o personagem recarrega e manuseia a arma (retirando e colocando cada cartucho, por exemplo), as faíscas de fogo que sobem junto das fumaças e os movimentos mais naturais dos inimigos.
A equipe explicou que se preocupou em aperfeiçoamentos do tipo, como estudar os formatos de fumaça e fogo e capturar sons de aviões de verdade para intensificar a imersão da experiência.

Outra característica que Vanguard aposta para se diferenciar de seus antecessores é a trilha sonora, criada por Bear McCreary, compositor de God of War (de 2018) e das séries The Walking Dead e Outlander.
A trilha foi gravada por uma orquestra e, segundo o compositor, o estilo de cada música altera conforme muda o protagonista, com a intenção de refletir a personalidade de cada um.
Multiplayer, zumbis e mais
O modo multiplayer terá 20 mapas no lançamento — ambientados em vários países que participaram da 2ª Guerra —, três classes táticas e um modo inédito baseado na campanha, mas que será revelado só no futuro.
Haverá ainda o retorno do modo Zombies, que está sendo desenvolvido pela Treyarch, e servirá como um prólogo da história dos zumbis de Call of Duty: Black Ops Cold War — sendo o primeiro crossover entre títulos da franquia.
Além disso, Vanguard terá uma integração com o gratuito Call of Duty: Warzone que, apesar de ainda não estar tão claro, promete conteúdo compartilhado (como mapas) entre os dois games.
Potencial para uma jornada épica
Vanguard tem potencial para entregar o que Call of Duty: WWII não conseguiu em 2017: uma jornada impactante com várias facetas de uma mesma história.
Com a promessa dos desenvolvedores de continuar a história da equipe de elite após o lançamento, o jogo parece oferecer conteúdo o suficiente — pelo menos, em teoria — para oferecer múltiplas experiências aos jogadores e agradar todos os estilos dos fãs da série.
Mas ainda temos que esperar para ver o quanto Vanguard conseguirá se diferenciar dos outros Call of Duty na prática.
Call of Duty: Vanguard será lançado no dia 5 de novembro para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X|S e PC.