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Com mapa gigantesco, Far Cry 6 promete ser o mundo aberto mais ambicioso da franquia
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Com mapa gigantesco, Far Cry 6 promete ser o mundo aberto mais ambicioso da franquia

Conferimos as primeiras horas do jogo e ainda conversamos com os desenvolvedores para saber o que esperar

Tayná Garcia
Tayná Garcia
31.ago.21 às 13h04
Atualizado há mais de 3 anos
Com mapa gigantesco, Far Cry 6 promete ser o mundo aberto mais ambicioso da franquia

Com 11 jogos já lançados, Far Cry é uma daquelas franquias que já temos uma ideia do que esperar a cada projeto anunciado.

E com Far Cry 6 não é diferente. O game promete reciclar a fórmula e os elementos que funcionaram em seus antecessores, mas dando uma pequena mexida em alguns aspectos.

Para entender melhor o que vem aí, tivemos a oportunidade de conferir as primeiras horas do jogo e conversar com Ben Hall, diretor de mundo aberto, e Stephanie Brenham, líder da equipe de programação 3D.

Mais um Far Cry, mas com mexidas no DNA

A história de Far Cry 6 é ambientada em Yara, uma nação governada por Antón Castillo, um tirano que não tem receio de sujar as mãos de sangue para conseguir o que quer.

O jogador é Dani Rojas, um guerrilheiro (ou guerrilheira) que precisa ajudar as forças rebeldes do local para desmantelar as forças do temido El Presidente e colocar um fim em seu governo de terror.

Mas é claro que não será tão fácil assim, e Dani também não estará sozinho: terá uma porrada de NPCs com missões e atividades para ajudá-lo a ficar forte o suficiente para a tarefa.

É possível escolher jogar com uma versão masculina ou feminina de Dani

As primeiras horas contaram com uma boa quantidade de missões de história, que já mostraram um padrão: bem compridas e focadas em ação. Além de apresentarem constantemente personagens divertidos e lunáticos.

Destaque para Juan Cortez que, poucos minutos depois de conhecer Dani, já manda seu jacaré de estimação, que usa moletonzinho, matar um inimigo.

O jacaré também faz parte de uma nova mecânica: os animais companheiros. Ao decorrer do game, será possível desbloquear alguns bichanos para ajudar nas lutas, como um cachorrinho de cadeira de rodas e um galo assassino.

A jogabilidade, de forma geral, mantém a estrutura dos outros títulos da franquia, adicionando poucas mudanças, como um celular para marcar inimigos, cavalos que podem ser usados de montaria e uma habilidade suprema.

Há espaço para abordagem furtiva também, mas (como era de se esperar) o estilo Rambo continua o mais prazeroso em um Far Cry.

Chorizo é um dos companions mais fofos (e perigosos!) do jogo

Em relação à narrativa, deu para perceber que há um tom diferente dos outros Far Cry. Dani é apenas mais um no meio dos guerrilheiros, e esse mundo — a nação Yara — vive independente dele.

A impressão que fica é que não há uma relação direta entre o protagonista e o vilão desde o início do jogo, o que era um dos pontos fortes de seus antecessores, desde Far Cry 3 com Vaas.

Pelo menos nas primeiras horas, não houve aproximação direta entre os dois, o que fez perder aquela sensação de que o antagonista poderia aparecer a qualquer momento.

Só que, se pensar pelo contexto da história, faz sentido. Afinal, Antón é o presidente e, obviamente, não vagará pela ilha sozinho apenas para cutucar as feridas de Dani.

Mundo aberto ambicioso

Apesar de sentir falta de uma relação entre Dani e Antón, isso se reflete na maneira como o mundo aberto de Far Cry 6 é construído.

Segundo o diretor Ben Hall, Yara é o mapa mais ambicioso de todos os Far Cry. E acredite: é realmente enorme.

Mas o desenvolvedor não disse “ambicioso” por conta de seu tamanho. Dividido por várias regiões e ilhas, a ideia é que Yara pareça uma nação de verdade.

“[Yara] foi baseada na ideia de construir uma nação pela qual você pode lutar como um guerrilheiro. [...] Então, todos os sistemas que você espera ver em um país totalmente operacional está presente e adiciona novas camadas de gameplay, mais verticalidade por exemplo. Os postos também dão margem para diferentes tipos de abordagem, o que afeta muito o ritmo de um jogo como Far Cry”.

Com isso, o mundo aberto tem o objetivo de incentivar os jogadores à exploração, para evitar que apenas avancem de missão a missão.

Os desenvolvedores, então, buscaram tornar esse universo mais imersivo e chamativo, “misturando elementos que os fãs gostaram de títulos anteriores com novidades e aproveitando a alta performance dos consoles atuais”.

Yara é um mundo vivo que não foi criado pensando no jogador, e é Dani que precisa se adaptar às suas regras (e não ao contrário). Um dos exemplos dados por Hall é o novo sistema de coldres, em que é possível guardar e esconder suas armas em áreas de forte militarismo para não arranjar encrenca gratuita.

Outra novidade foi explicada por Stephanie Brenham, que lidera a programação 3D, que adiciona “uma camada extra de detalhe no mundo aberto”: o sistema dinâmico de tempo.

Os climas causam efeito em outros elementos e até NPCs. A chuva, por exemplo, pode apagar e dissipar venenos, causando consequências para o jogador, que pode usar isso ao seu favor durante a gameplay.

O que esperar de Far Cry 6?

Existe um potencial imenso para Far Cry 6 ser o maior capítulo da franquia, principalmente em termos de mundo aberto.

A ambientação resgata aquele sentimento de ilha altamente perigosa de Far Cry 3, e o mapa é realmente gigantesco e repleto de atividades opcionais.

Já a história é uma incógnita, por ter um tom diferente e não deixar tão claro qual caminho seguirá. Ao contrário de outros vilões da saga, que esbanjam excentricidade, Antón é mais imponente, impiedoso e fatal.

Só nos resta esperar para ver como será a experiência completa de se tornar um guerrilheiro nesse universo.


Far Cry 6 será lançado no dia 7 de outubro para PC, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, Stadia e Luna.

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