A cidade de Nova Iorque, através do Sistema de Aposentadoria dos Funcionários e o fundos de pensão para professores, policiais e bombeiros, abriu um processo contra Activision Blizzard por conta do acordo com a Microsoft. Ambos os grupos possuem ações da editora de Call of Duty.
Em um documento descoberto pelo site Axios Gaming, publicado em 26 de abril, o município alega que o CEO Bobby Kotick não tinha capacidade para fechar a negociação. O motivo seria o conturbado ambientes de trabalho na publisher, com acusações de assédio e discriminação.
Além disso, os grupos acusam o executivo de acelerar o processo de venda da Activision Blizzard para a Microsoft. Assim, escaparia das consequências de processos anteriores.
"Dada a responsabilidade pessoal de Kotick pelo local de trabalho conturbado da Activision, deveria ter ficado claro para o conselho que ele não estava apto a negociar a venda da empresa. Kotick e seus colegas diretores encontraram um meio de escapar da responsabilidade por suas violações flagrantes do dever fiduciário", destaca a ação.
Por fim, o processo também alega que Kotick prejudicou intencionalmente as ações da Activision Blizzard e pede para que a empresa disponibilize todos os documentos da aquisição, assim como uma lista dos outros possíveis compradores que a companhia citou anteriormente.
Em contato com o IGN, a editora se defendeu das acusações: "discordamos das alegações feitas nesta queixa e esperamos apresentar nossos argumentos ao Tribunal".
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