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Morre Oreo, o guaxinim usado como modelo para criar Rocket Raccoon
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Morre Oreo, o guaxinim usado como modelo para criar Rocket Raccoon

O animal foi emprestado para os animadores estudarem a anatomia do guaxinim

João Abbade
João Abbade
07.fev.19 às 17h38
Atualizado há mais de 6 anos
Morre Oreo, o guaxinim usado como modelo para criar Rocket Raccoon

O sol nasceu mais triste na manhã desta quinta-feira (7) para os fãs de Guardiões da Galáxia. Isso porque morreu o guaxinim apelidado de Oreo — que ficou famoso por servir como modelo e base para a criação do Rocket Raccoon nos cinemas. O animal morreu próximo dos seus donos com dez anos de idade; ele já vinha tendo complicações de saúde devido a uma doença típica da espécie.

“Descanse em paz Oreo, o Guaxinim, o animal que serviu de base para Rocket Raccoon", escreveu a conta oficial dos Guardiões no Facebook. O animal foi parte importante da produção do primeiro filme dos heróis intergaláticos e posou ao lado do diretor James Gunn no tapete vermelho quando o filme estreou em Hollywood.

Veja algumas fotos do Oreo:

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O guaxinim foi abandonado e encontrado dois dias depois por Sallie Rainbow, que fundou uma organização de proteção a animais exóticos.

Quando começou a estudar formas de criar Rocket Raccoon, Gunn procurou ONGs que cuidam de guaxinins e encontrou Sallie. A  ativista gentilmente emprestou Oreo para os animadores estudarem a anatomia do animal — o que gerou um CGI mais realista.

No set de filmagens, Gunn usou atores vestidos com roupas verdes e inseriu o herói estressadinho apenas na pós produção. Bradley Cooper deu apenas voz ao herói e não esteve no set para a criação dos movimentos do Rocket.

Gunn comandou os dois primeiros filmes de Guardiões da Galáxia e iria dirigir o terceiro, mas acabou sendo demitido após a polêmica envolvendo seus tweets antigos sobre pedofilia. Com isso, o novo longa está sem diretor e não chegará aos cinemas até, pelo menos, 2022.

A controvérsia envolvendo Gunn, que depois acarretou em sua demissão, começou após tweets antigos do cineasta serem revividos — na maioria deles, havia piadas ofensivas sobre temas como estupro, pedofilia e AIDS. Muitos dão razão à decisão da Disney de cortar relações após as postagens ofensivas, mas outros defenderam que a demissão deveria ser repensada porque os tweets foram escritos há mais de uma década.

Segundo membros de dentro da empresa, a Disney tem uma visão diferente na maneira de lidar com situações como a de James Gunn. De alguns meses para cá, o padrão para este tipo de situação é de tolerância zero para este tipo de ação.

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