A Universidade de Duke publicou os resultados de um estudo que envolveu oito pacientes paraplégicos com lesões crônicas na medula espinhal, 12 meses de testes e mais de 2 mil sessões de terapia usando Oculus Rift e exoesqueletos para demonstrar que interfaces virtuais podem ser usadas em terapias que visam restaurar a mobilidade de humanos.
Nos testes conduzidos pelos pesquisadores, aparelho VR simulava o efeito de ter uma conexão neurológica com os membros inferiores e o sistema também movia uma espécie de exoesqueleto robótico para criar o movimento de verdade.
Todos os oito pacientes que participaram do estudo apresentaram algum nível de recuperação depois das sessões, tanto na questão de controle muscular quanto de retorno da sensibilidade dos membros comprometidos.
https://vimeo.com/178237433
Segundo os autores do estudo, os resultados sugerem que o VR pode ser usado como um novo tipo de tecnologia para auxiliar os pacientes a recuperarem mobilidade, junto com o uso de próteses controladas pelo cérebro, e tem potencial para ser usado novos tipos de terapia de reabilitação, sendo capaz de levar à recuperação parcial de funções neurológicas.