Perfeccionista como só ele, Christopher Nolan decidiu recriar os testes de bombas atômicas que ocorreram na vida real para Oppenheimer, mas com um desafio a mais. Segundo ele mesmo, a equipe do filme não usou qualquer efeito visual de computação gráfica nas cenas, e deu um bom motivo para a preferência por uma explosão real.
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Falando à revista Empire, o diretor explica que a sequência é parte importante não só do andamento do filme, como da exploração da personalidade do próprio físico, vivido por Cillian Murphy. Nolan diz:
“Eu disse ao meu supervisor de efeitos especiais o seguinte: ‘Temos que entrar na cabeça desse cara. Precisamos enxergar o mundo como ele enxergava, os átomos se movendo. Temos que compreender como ele enxergava as ondas de energia e traduzir tudo isso para o teste Trinity. É preciso sentir o perigo, a ameaça disso tudo.’ Nosso desafio foi conseguir tudo isso, sem computação gráfica.”
Na vida real, o físico J. Robert Oppenheimer é tido como o “pai” da bomba atômica. A arma pontuou o desfecho da Segunda Guerra Mundial, com o violento bombardeio norte-americano às cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki.
Oppenheimer chega aos cinemas brasileiros em 20 de julho (mesmo dia do live-action da Barbie). Matt Damon, Emily Blunt, Florence Pugh e Robert Downey Jr. estão no elenco.
Fonte: Empire