A Esperança, último livro da franquia Jogos Vorazes, foi dividido em dois filmes. Quase oito anos após o lançamento do último longa, o diretor Francis Lawrence diz que se arrepende da divisão.
Em entrevista à revista People, o cineasta não teve papas na língua ao dizer que se arrepende totalmente dessa decisão. Segundo ele, a frustração dos fãs em ter que esperar um ano entre as duas partes fez todo sentido:
“O que entendi em retrospecto – e após ouvir todas as reações, sentimentos e sentir a ira dos fãs, críticos e as pessoas no meio –, é que foi frustrante. E entendo isso.”
Para explicar o raciocínio, ele usou a estrutura das séries de TV como exemplo:
“Num episódio de uma série, se você tem um gancho, você tem que esperar uma semana ou pode apenas guardar esse episódio para assistir com o próximo na sequênci. Mas fazer as pessoas esperarem por um ano, acho que beirou a dissimulação, mesmo que não fosse o caso. Nossa intenção não era sermos dissimulados.”
A bem da verdade, o cineasta não crê que foi de todo ruim. Lawrence admite que dividir em dois filmes permitiu que a produção trouxesse mais detalhes do material original, mesmo que não apague o gosto amargo que ficou na boca de uma parcela dos fãs:
“Para falar a verdade, nós pudemos colocar em tela mais coisas dos livros do que poderíamos nos outros filmes, porque tivemos aproximadamente quatro horas para o livro final. Mas entendo como isso frustrou as pessoas.”
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Francis Lawrence retorna à franquia Jogos Vorazes com A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes, prelúdio que se passa anos antes da jornada de Katniss Everdeen. O novo filme tem estreia marcada para 15 de novembro.
Fonte: People.