Nos últimos dias, alguns sites de download de animes saíram do ar ou começaram a redirecionar para a Crunchyroll, plataforma de streaming focada em animes, e isso gerou uma comoção na internet.
Os sites estavam distribuindo ilegalmente alguns episódios dublados e legendados de séries licenciadas pela Crunchyroll, ou seja, pirateando conteúdo.
Essa é a segunda vez que uma empresa com os direitos de algum anime ou mangá age contra a pirataria no Brasil. Em 2017, a JBC pediu a retirada dos mangás licenciados por ela de sites ilegais que estavam cobrando por "acesso VIP" - ou seja, estavam cobrando dinheiro pros usuários terem um acesso sem propagandas ao conteúdo pirateado.
Por um lado, a pirataria sempre foi muito presente aqui no Brasil e até servia como termômetro pros títulos chegarem por aqui — as editoras viam o que estava em alta e concentravam seus esforços em trazê-los legalmente.
Por outro lado, a pirataria continua sendo crime, tendo efeitos benéficos ou não. Os sites ganham dinheiro em cima do trabalho de outras pessoas, seja com doações ou com propagandas, e esse dinheiro não é repassado para quem está produzindo a obra original. Se a obra original não gera lucro, ela não tem continuação ou pode até mesmo ser cancelada.
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Como medida para combater a pirataria, a editora Shueisha, responsável pela publicação da revista Shonen Jump no Japão, lançou o MANGA Plus, aplicativo gratuito para leitura de seus títulos.