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O fenômeno das webtoons, os quadrinhos digitais sul-coreanos

Quadrinhos feitos exclusivamente para a internet; alguns até com trilha sonora própria

Priscila Ganiko Publicado por Priscila Ganiko
28 de abril de 2020 às 12h05 • Atualizado há 2 anos
O fenômeno das webtoons, os quadrinhos digitais sul-coreanos Solo Leveling, de Chu-Gong

Chamada de Onda Coreana ou Hallyu, a popularização mundial da cultura coreana está acontecendo em diversas áreas, como cinema, música e televisão.

Dentre essas tendências, estão as webtoons — formato de quadrinhos coreanos disponibilizados na internet. Mas, para chegar à popularidade que têm hoje, as produções tiveram que percorrer uma longa trajetória, passando por censura, crise no mercado editorial, e até por uma modificação na estrutura geral: a invenção e popularização dos smartphones e da internet móvel.

Criada a partir da combinação das palavras “web” e “cartoon”, a webtoon tem como principais características ser uma história em quadrinhos periódica, lançada digitalmente, e desenvolvida pensando na leitura em rolagem vertical, seja de um navegador ou dos próprios aplicativos no celular.

Os capítulos são coloridos e apresentam ordem de leitura da esquerda para a direita, de cima para baixo, e não são separados por páginas, adotando um formato de “rolagem infinita”. Alguns títulos apresentam trechos com trilha sonora ou pequenas animações no meio dos capítulos, ampliando a imersão do leitor no mundo proposto pelo autor.

Reinvenção do mercado

O mercado editorial de histórias em quadrinhos sofreu mudanças nas últimas décadas — principalmente na Coreia do Sul, que passou por uma crise nos anos 90 que mudou a forma de distribuição das comics por lá.

No fim da década de 80 e começo da década de 90, as histórias em quadrinhos foram demonizadas no país e proibidas de serem comercializadas, sob acusação de serem más influências para os jovens. Boa parte das editoras foram fechadas, e isso afetou diretamente a criação e distribuição de conteúdo nesse formato por um bom tempo. “A censura foi muito pesada durante os governos militares”, conta Lee Chung-ho, presidente da Associação de Cartunistas da Coreia, em entrevista ao KoreaTimes.

A repressão do governo dos anos 90 foi um golpe decisivo. Os responsáveis pela legislação relaxaram simplesmente porque os cartoons haviam perdido muito de sua relevância como produtos culturais.

“Mas a leitura de histórias em quadrinhos voltou nos anos 2000 quando foram oferecidos como conteúdo gratuito na internet”, aponta Lee. O investimento de empresas em comics digitais foi o ponto de virada para que as webtoons se tornassem o fenômeno que são hoje.

Entre 2003 e 2004, sites gigantes na Coreia, como Daum e Naver, criaram seções especiais para a distribuição gratuita de quadrinhos, com novos capítulos sendo publicados semanalmente. Com o sucesso do formato, outras empresas criaram suas próprias plataformas dedicadas, como a Tappytoon, e por sua fácil distribuição via internet e ampla oferta de gêneros, a webtoon começou a ganhar o mundo.

A popularização do formato ajudou a restabelecer o mercado editorial de quadrinhos coreano, e o digital já se equipara ao número de manhwas vendidos fisicamente no país. Se em outros países é mais comum vermos um mangá já estabelecido ganhando uma versão digital oficialmente, por lá, a situação é a inversa: webtoons populares podem ganhar versões físicas.

Multimídia e o fandom

Por ter a possibilidade de utilizar diversas plataformas para apoiar a história, as vezes as webtoons criam universos enormes e ricos que vão além das páginas dos quadrinhos. Um desses casos é o de Lost in Translation, uma webtoon que segue a história do Mayhem, um grupo de idols em ascensão que tem que lidar com os problemas que podem vir junto com a fama.

Logo no primeiro capítulo, o leitor é acompanhado por uma música enquanto o grupo faz um show. A presença de trilha sonora amplia a imersão e a sensação de que estamos realmente acompanhando a trajetória do Mayhem. Por se tratar de uma história sobre música, faz todo o sentido que o autor utilize esse tipo de mídia em parceria com a arte.

Lost in Translation, webtoon que tem até trilha sonora

A música está disponível no YouTube, mas o grupo fictício também marca presença em redes sociais como Twitter e Instagram, dando aos fãs muito conteúdo para acompanhar e a possibilidade de interagir diretamente, como fariam com um artista de quem gostam.

Webcomic e webtoon

Embora os termos sejam muito parecidos, webcomic e webtoon são diferentes. A categoria webcomic é muito mais abrangente, e engloba mais formatos, histórias e tipos de conteúdo do que as webtoons.

Webcomics são histórias em quadrinhos publicadas em redes sociais, aplicativos ou sites, sem a necessidade de uma editora ou curadoria. Não há limitação de gênero ou formato, podendo aparecer como uma HQ convencional ou apresentar apenas um painel de cada vez. O estilo artístico também costuma variar bastante, abrangendo pixel art, colagens e outros tipos de arte.

Portanto, podemos dizer que webtoon é uma subcategoria das webcomics.

Enquanto isso, no Japão (e em outros países)

O Japão ainda mantém seu modelo tradicional de publicações semanais compiladas em uma revista como principal forma de distribuição de mangás, mas vários títulos também são publicados em formato digital: os títulos da Weekly Shonen Jump, por exemplo, são impressos nas revistas e também distribuídos através do aplicativo Jump Plus, ou Manga Plus no resto do mundo (saiba mais sobre ele aqui).

Apesar do modelo tradicional ser o mais utilizado, webtoons como Re:LIFE e Recovery of an MMO Junkie, criadas para a internet, ganharam adaptações veiculadas na televisão japonesa. Embora esses animes não tenham chegado ao topo de popularidade nas temporadas em que foram transmitidos, ambos conseguiram cativar uma boa base de fãs.

Em outros países, como Taiwan, por exemplo, a resistência a esse tipo de conteúdo foi bem menor, e rapidamente os artistas aderiram ao modelo de distribuição online. Muitos manhuas, histórias em quadrinhos criadas na China e região, são publicados em formato digital.

  • As diferenças entre mangá, manhua e manhwa

Por precisar apenas de uma conexão com a internet e uma tela de celular, o potencial de alcance das webtoons é amplo e acabou conquistando o mercado internacional antes mesmo de sair da Coreia através de traduções não-oficiais. Surpresos com a quantidade de gente interessada nas obras, aplicativos e sites especializados passaram a publicar seus títulos em outros idiomas, incluindo o inglês, o que certamente ajudou sua entrada no mercado americano.

Han Seong-sook, que foi diretora da divisão de webtoon do Naver e hoje é CEO da empresa, já falava sobre os planos voltados à globalização da plataforma durante um seminário na Coreia, em 2014 (via Korea Herald):

Estivemos nos preparando ativamente para a globalização das webtoons [desde 2013]. Na próxima década, as webtoons vão ser o novo centro da Hallyu, se trabalharmos duro.

O Naver Webtoon é uma das plataformas mais populares para a publicação desse tipo de conteúdo, e conta com uma versão internacional do site e do aplicativo, o que atraiu alguns cartunistas e ilustradores populares das redes sociais de outros países. O artista americano Shenanigansen, também conhecido como Shen, é um dos exemplos: ele publica a série Bluechair e a Live with Yourself na plataforma.

Além de ter as webtoons que passam pela curadoria do site, há também uma área onde criadores de conteúdo podem publicar suas histórias, bastando ter uma conta para fazer o upload.

A Netflix anunciou, por enquanto, para os Estados Unidos, a série All Of Us Are Dead, uma adaptação da webtoon Right Now in Our School (Agora na nossa escola, em tradução livre) que conta a história de um grupo de estudantes tentando sobreviver a um apocalipse zumbi. A trama será adaptada para o formato de série (leia mais). A empresa também vai produzir a série animada Hellbound (saiba mais aqui), com base em uma webtoon chamada Hell.

Webtoon de Joo Donggeun, All Of Us Are Dead, que vai ganhar adaptação pela Netflix

No Brasil

Explorar as centenas de webtoons publicadas semanalmente em aplicativos e sites como o Naver pode ser um pouco complicado caso você não saiba coreano ou inglês: o português do Brasil não é uma opção na hora de ler as webtoons oficialmente.

Portanto, para que a Onda Coreana chegue de vez por aqui, no que se refere as webtoons, ainda é preciso que as empresas invistam em traduções, em aplicativos que entendam o formato e que as editoras descubram o potencial das produções coreanas. A NewPop deu um primeiro passo ao anunciar a publicação de Solo Leveling, de Chu-Gong, tanto na versão manhwa quanto as light novels, um formato que mistura o tradicional dos livros com ilustrações no estilo de mangá (confira mais sobre isso aqui).

Por aqui, também é possível acompanhar as histórias de Tower of God e The God of High School. A Crunchyroll produziu e está lançando episódios de anime que adaptam essas webtoons, disponíveis com legendas em português na plataforma.

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