A Máfia dos Tigres, série documental da Netflix, acaba de arranjar mais um problema e, dessa vez, não é relacionado com as polêmicas de Carole Baskin e Joe Exotic.
Segundo o THR, a Hollywood Weekly Magazine entrou com um processo contra a Netflix, o CBS Studios, a Paramount e a Imagine Television alegando violação de direitos autorais, práticas desleais de negócios e enriquecimento injusto. Tudo por conta do uso do nome original da série, Tiger King.
Segundo o processo, a HWM alega que cunhou o termo "Tiger King" em 2013 e só usou o termo para se referir a Joe Exotic. A associação com a série estaria manchando a sua reputação por se tratar de uma publicação que tem uma forte política de não publicar fofocas. Além de pedir indenização, a revista pede que a série seja destruída, assim como toda a publicidade relacionada a ela.
Segundo o processo, depois que a série estreou, a HWM recebeu queixas de anunciantes de que estaria virando um tabloide de fofocas quando o pilar fundamental da empresa sempre foi "Sem fofocas, apenas entretenimento" e sempre foi muito respeitada e conhecida por sua marca.
Além das referências ao termo, a revista também ficou insatisfeita em saber que a publicação foi mostrada fisicamente na série. O THR nota, entretanto, que a HWM só entrou com um pedido para o registro de "The Tiger King" em julho deste ano.
A Netflix não comentou o assunto até o momento.
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A Máfia dos Tigres é uma série documental que retratou a rivalidade entre dois criadores de felinos de grande porte, Joe “Exotic” Schreibvogel e Carole Baskin, com muitas intrigas e até conspirações de assassinato.