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Diablo Immortal leva o universo da franquia para o mobile com sucesso
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Diablo Immortal leva o universo da franquia para o mobile com sucesso

Testamos o jogo durante o alfa técnico

Priscila Ganiko
Priscila Ganiko
30.dez.20 às 14h05
Atualizado há mais de 4 anos
Diablo Immortal leva o universo da franquia para o mobile com sucesso

Diablo Immortal leva o universo de Diablo em um novo dispositivo: o celular. A versão mobile da aclamada franquia funciona bem, e consegue entregar uma experiência familiar, mas de forma portátil.

Quando foi apresentado na Blizzcon 2018, o game gerou reações negativas nos fãs, que esperavam pelo anúncio do (agora revelado) Diablo IV. Dois anos se passaram e, na reta final de 2020, a Blizzard liberou um teste alfa técnico do jogo mobile, para que algumas pessoas pudessem finalmente colocar as mãos no game.

Durante esse período, pude testar um pouco do gameplay e das classes disponíveis. Apesar de ser um teste alfa, o que significa que muito do que vi ainda pode sofrer alterações, posso afirmar que fiquei impressionada.

Mesmo não sendo nada fã de controles de toque, não precisei de muito tempo para me acostumar com os de Diablo Immortal. Usando um iPhone 11 Pro Max, não senti dificuldade para me movimentar — principalmente porque o controle de movimentação não é fixo, e cria uma "alavanca virtual" a partir do seu primeiro toque no canto inferior esquerdo da tela.

Os botões das habilidades ficam no canto direito, assim como o botão para falar com personagens ou interagir com o cenário, que só fica visível se houver possibilidade de interação.

Ainda que tenha toda a ambientação que estamos acostumados da franquia, com cores mais escuras, a legibilidade não foi comprometida e os (vários) menus são de fácil compreensão, mesmo em uma tela relativamente pequena.

Gameplay

Um aspecto interessante de Diablo Immortal é que se trata de um MMORPG, ou seja, um multiplayer que é sempre jogado online. Durante minhas aventuras, cruzei o caminho de outros jogadores nos arredores da cidade. Embora tenha optado por explorar as criptas e completar as missões sozinha, é possível chamar os amigos para montar equipes e desbravar os desafios que o jogo propõe.

As quatro classes disponíveis no teste (Arcanista, Bárbaro, Monge e Caçador de Demônios), possuem dois ataques primários e algumas habilidades únicas, além de contar com uma habilidade suprema para obter um bônus de curta duração. O jogador pode equipar um ataque primário e quatro habilidades de cada vez.

Como uma Caçadora de Demônios, mesma classe que joguei no Diablo III, conquistar os primeiros níveis e completar as primeiras missões foi divertido e evocou familiaridade, mesmo com algumas adaptações do game para que ele ganhasse o ritmo de um título mobile — comparado a jogos pensados em computadores ou videogames, as sessões de jogatina previstas são mais curtas.

A habilidade Saraivada, dos Caçadores de Demônios, em ação

As habilidades são regidas pelo tempo de recarga, que é mostrado no próprio ícone utilizado para usá-las. No caso de habilidades canalizadas, ou seja, que podem ser usadas por um tempo ao invés de só serem ativadas, uma barrinha acompanha a duração e mostra por mais quanto tempo você poderá manter o ataque.

Diablo Immortal é um jogo novo, cuja história acontece entre os eventos de Diablo II e Diablo III. Monstros e alguns personagens aparecem novamente, enquanto outros são inéditos na franquia.

A trama começa cinco anos após a destruição da Pedra do Mundo, quando monstros corrompidos voltam a aparecer em Santuário. Cabe ao jogador encontrar e destruir os fragmentos da Pedra, originalmente destruída por Tyrael. Personagens como Deckard Cain e o Rei Esqueleto estão de volta.

O grande mistério de Diablo Immortal é a monetização. O jogo é gratuito, e a Blizzard revelou que os jogadores não poderão comprar equipamentos diretamente, somente pedras de reforja, um passe de batalha e um item que promete dar melhores recompensas para masmorras aleatórias.

Stay Awhile and Listen

É cedo para cravar o sucesso de Diablo Immortal, especialmente quando não sabemos como será o conteúdo de endgame e, principalmente, a monetização num geral. Ainda assim, o que pude testar da versão alfa do jogo parece bastante promissor.

Em questão de desempenho, achei que o consumo de bateria foi abaixo do esperado — jogos do tipo costumam drenar a carga rapidamente. Esse aspecto dependerá mais do modelo de celular, então é importante acompanhar o feedback de outros jogadores.

Outros aspectos que devem ser levados em conta aqui no Brasil são a qualidade e velocidade da internet móvel, que podem se tornar um impeditivo para que mais pessoas desfrutem do game.

Embora ainda não esteja finalizado, Diablo Immortal se mostra competente quando o assunto é entregar uma experiência que não perde em nada para os títulos anteriores da franquia. Explorando bem o universo criado durante anos, o game tem potencial para agradar os fãs, que terão acesso a todo esse conteúdo sem depender de um console ou computador.

Diablo Immortal ainda não tem previsão de lançamento, mas chegará para Android, iPhone e iPad.

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