Na última sexta-feira (15), o cofundador da Microsoft, Bill Gates, oficialmente voltou a ser considerada a pessoa mais rica do mundo, superando Jeff Bezos, CEO da Amazon, pela primeira vez em mais de dois anos.
De acordo com o índice da Bloomberg, que acompanha o patrimônio das 500 pessoas mais ricas no planeta, a fortuna de Gates, 64 anos, está avaliada em US$ 110 bilhões, contra os US$ 108,7 bilhões de Bezos, 55 anos. Em terceiro colocado está Bernard Arnault, presidente da LVMH, com US$ 102,7 bilhões.
A reviravolta pode ser atribuída, em partes, a um contrato de US$ 10 bilhões entre a Microsoft e o Pentágono, fazendo com que as ações de Gates subissem 4% nas últimas quatro semanas. O acordo originalmente seria com a Amazon, cujas ações caíram 2% desde o anúncio.
A agência nota que a riqueza de Bezos seria maior, caso não tivesse se divorciado, em janeiro deste ano, de MacKenzie Bezos, que levou um quarto de suas participações na Amazon, em julho. Já Gates nunca teria deixado o topo, não fosse por mais de US$ 35 bilhões doados, desde de 1994, para a sua entidade filantrópica Bill & Melinda Gates Foundation.
A primeira vez que Gates foi nomeado a pessoa mais rica do mundo foi em 1995, quando sua fortuna era avaliada em US$ 12,9 bilhões.